quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Em apenas cinco anos: Frelimo duplicou número de membros

O NÚMERO de membros da Frelimo, partido no poder em Moçambique, duplicou durante os últimos cinco anos, segundo refere um relatório do Comité Central apresentado em Pemba, capital provincial de Cabo Delgado no decurso do X Congresso desta formação política.
Maputo, Quinta-Feira, 27 de Setembro de 2012:: Notícias
O documento, apresentado pelo Presidente da Frelimo, Armando Guebuza, aborda as realizações do partido e do seu Governo no período compreendido entre o IX Congresso, realizado em 2006 em Quelimane, capital provincial da Zambézia, a esta parte.
O relatório refere que o número de membros da Frelimo subiu de 1.788.400 em 2006, para 3.659.997 em Junho último, o que corresponde a um crescimento de mais de cem por cento. Este número também corresponde a 16,6 por cento da população moçambicana, actualmente estimada em 22 milhões de habitantes.
Uma análise mais detalhada indica que 2.329.779 são jovens. A maioria dos membros (1.989.956), ou seja 54 por cento, é camponesa. Em termos de qualificações académicas contam-se 890.025 não escolarizados. Apenas 57.065, ou seja dois por cento, concluíram o Ensino Superior.
“O factor fundamental do crescimento do nosso partido é, sem dúvidas, a liderança dinâmica, didáctica, pedagógica e pragmática do Presidente Armando Emílio Guebuza, que conferiu maior dinamismo no funcionamento dos órgãos do partido”, disse o porta-voz do X Congresso, Edson Macuácua, falando em conferência de Imprensa.
Segundo Macuácua, que é também secretário do Comité Central para a Mobilização e Propaganda, Guebuza, que ascendeu a Presidente da Frelimo no IX Congresso, liderou um movimento de redimensionamento as células do partido o que ajudou a catapultar o prestígio e reputação desta formação política.
Contudo, este crescimento da Frelimo, em termos de número de membros, não se reflecte no aumento das receitas do partido através da recolha de quotas.
Face à esta situação, o Comité Central da Frelimo apela a todos os seus membros a “cumprirem o seu dever estatutário de pagar quotas, bem como a aperfeiçoar o sistema de cobrança de quotas”.
Macuácua disse ainda que o seu partido também irá procurar formas de contornar esta situação com base na proposta de revisão dos estatutos do partido, um documento a ser aprovado ainda durante este encontro que decorre até Sábado próximo.
“Continuarmos a trabalhar para que os militantes paguem as quotas. Uma das formas é que na proposta dos estatutos do partido faremos esse dever estatutário dos militantes de pagarem as quotas e também de efectuarem contribuições adicionais para reforçar a robustez material e financeira do partido”, explicou Macuácua.
  • AIM