quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Inteligência alemã suspeita Turquia de desenvolver armas nucleares

Nuvem após teste nuclear americano em 17 de janeiro de 1962

© East News/ USA/Science Photo Library
MUNDO
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O Serviço de Inteligência Exterior da Alemanha tem ficado cada vez mais de olho na Turquia por suspeitas e indícios de que seu presidente Tayyip Erdogan tenha planos de armar o país com ogivas nucleares, escreve o jornal alemão Die Welt.

Muitos especialistas acreditam que Ancara poderá conseguir armas nucleares já por volta de 2023, transformando a Turquia em um país bastante perigoso e imprevisível na arena internacional.
Entrevistado pela Sputnik, o chefe da Fundação Científica e Educacional Noravank, Gagik Harutyunyan, destacou que informações sobre o assunto não são uma novidade.
"A primeira menção de que a Turquia planeja criar armas nucleares surgiu ainda em 2012. Além disso, em 2014, dados vazados pela Inteligência alemã indicaram que Ancraca já havia trabalhado ativamente nesse sentido entre 1982 e 1988. Poderíamos dizer que a Turquia está simplesmente trilhando o mesmo caminho do próprio Irã, ou de Israel, na criação de armas nucleares. Mas aqui existe uma nuance muito importante que diferencia a Turquia de outros países: a Turquia é um país genocida. No século 20 ela realizou três genocídios – um de armênios, o genocídio dos gregos, que hoje poucos lembram, e o genocídio de assírios no anos da Primeira Guerra Mundial. A criação de uma bomba nuclear poderá se tornar uma tentativa de legalizar suas ambições" – disse o especialista.
Na sua opinião, a posse de armas nucleares pela Turquia representará uma séria ameaça a todos os países.
"Diferente do Irã ou de Israel, a Turquia "nuclear" não terá problemas com o uso de armas de destruição em massa contra seus inimigos étnicos. E, levando em conta a atual situação no Oriente Médio, essa é uma séria ameaça para toda a humanidade. É uma coisa extremamente perigosa, em primeiro lugar, para a própria Turquia. Além disso, não descarto que a Turquia já possua armas nucleares. Houve previsões sobre 2023. Mas eles poderiam muito bem ter antecipado os seus planos levando em conta a tensão da situação" – explicou Harutyunyan.
Soldados do exército sírio no sudeste de Damasco

Assad anuncia anistia para desertores do exército sírio

© Sputnik/ Valery Melnikov
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O presidente da Síria, Bashar al-Assad, assinou hoje um decreto que prevê anistia geral para todos os militares que abandonaram as Forças Armadas da Síria até o dia 17 de fevereiro de 2016, informou a agência SANA.

Segundo a imprensa local, a medida tem validade tanto para aqueles que desertaram dentro do país como no exterior.
Desde o início de 2011, a Síria vive um conflito armado que já deixou mais de 250 mil mortos, de acordo com estimativas das Nações Unidas. Apoiadas pela aviação russa, tropas curdas e outros aliados, as forças governamentais lutam ao mesmo tempo contra diversas facções e grupos terroristas, como os famosos Daesh e Frente al-Nusra. 
Na última sexta-feira, representantes das principais potências envolvidas na guerra síria, incluindo Rússia e Estados Unidos, chegaram a um acordo para cessar as hostilidades no país dentro de uma semana e facilitar o acesso da população a ajuda humanitária. 
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