domingo, 18 de outubro de 2015

A Renamo: No dia em que morreu André Matsangaissa

21 hrs · 

Hoje é um dia grande para a Renamo. Morre em combate, há 36 anos, o seu primeiro comandante, André Mathadi Matsangaíssa Djuwayo. Seus seguidores armados ficarão conhecidos pelo seu nome, tal como ficaram os seguidores de Cristo: os cristãos. Os matsanga são os seguidores de André Matsangaissa, bandido para uns, herói nacional para outros! São 10 dias do mês de Outubro de 1979. O local chama-se Gorongosa, para onde as forças governamentais se dirigem para partir «a espinha dorsal do inimigo». É noite e sete homens armados chegam a uma aldeia comunal situada a alguns quilómetros da Vila. A sua missão não é clara mas a sua presença aterroriza e intimida os camponeses ali residentes. Uns começam a abandonar a aldeia o que chama atenção às Forças Populares de Libertação de Moçambique. Parece-me que estes homens aperceberam-se da grande operação arquitectada contra eles e vieram a este local apenas para certificar a suspeita antes de bater em retirada, abandonando no terreno material militar. Um Jornal dirá 30 dias depois que «…, antes de partirem, queimaram dezenas de habitações, saquearam uma Loja do Povo e, num acto de selvajaria característica, cortaram ambas as orelhas a dois camponeses, um deles uma mulher». Tempo, nº 474 – 11.11.79, pág. 13

O poderio militar da força inimiga vai obrigar as FPLM ao prolongamento das operações que levarão uns 15 dias porque o objectivo é neutralizar uma suposta «importante força inimiga, infiltrada na área da Gorongosa». O efectivo que acompanha o líder do até aqui denominado MNR (Mozambique National Resistence) é estimado em cerca de 350 homens, e integra oficiais rodesianos e moçambicanos que penetraram em Moçambique com o objectivo de estabelecer um acampamento militar no interior, a partir do qual poderão lançar acções de sabotagem contra alvos económicos e sociais. Outros grupos pouco importantes estão dispersos em Mucuti, Mabate, Chidoco, Sitatonga, Chinete, Muxungue. Os sete homens vistos são rebenta-minas e servem de isca para convidar o adversário ao terreno lamacento. Refugiam-se num pequeno planalto no alto da serra da Gorongosa, a mais de 1800 metros de altitude. A sua posição é praticamente inexpugnável contra ataques por terra e por dia, facilmente, é abastecida em armas, munições e mantimentos pelos aviões e helicópteros rodesianose pelas populações cúmplices.

Para proteger o acesso ao acampamento principal, foi estabelecido um posto avançado em Morombodze, uma estação pecuária que antigamente pertencia a um inglês, guarnecendo-o com um efectivo calculado em cerca de 100 homens. Esta área tem a importância estratégica para a defesa das posições principais do grupo. É aqui que termina a picada quase intransitável que vai da Vila, a única via de acesso para viaturas a partir da pequena plataforma ali existente. No comunicado do Estado-Maior General de 2 de Novembro reconhece-se que «as condições de acesso terrestre a este local são de tal modo difíceis que, para se percorrer a pé os poucos quilómetros que o separam de Morombodze, são necessários cerca de três dias». No dia 11, as FPLM lançam uma ofensiva. Os combates são aqui particularmente violentos, com o efectivo inimigo cercado, encontrando-se instalado nas próprias instalações da estação pecuária. Os 100 homens resistem ao poder de fogo das forças atacantes, e lançam uma contra-ofensiva a partir das cinco horas da manhã do dia 12.

O tiroteio, quase à queima-roupa, prolonga-se até às 11:00 horas, quando as FPLM reagrupam as suas forças para novos desenvolvimentos. A resistência sugere haver pessoas importantes no local. Aproveitando-se do reagrupamento das FPLM, o grupo dispersa-se pela mata adentro o que permite que no dia seguinte, 13, o posto seja ocupado, com resistência esporádica e localizada. Ocupada a posição estratégica de Morombodze, as FPLM preparam-se para a ofensiva final contra o acampamento inimigo na Serra. No dia seguinte, 14, os rebeldes desencadeiam uma série de acções, numa tentativa de fazer dispersar as forças agora ocupantes. A floresta nas cercanias de Gorongosa está em ebulição e o turbilhão de tudo isso é um grupo de 350 homens armados com armas ligeiras contra um exército armado até aos dentes. Nos dias 14, 15 e 16 os combates estão circunscritos nas cercanias do posto avançado ora ocupado. Para lá são mobilizados materiais de guerra e homens na tentativa de romper o cerco. A resistência tenaz dos rebeldes volta a sugerir haver entre eles os principais comandantes, mas ainda ninguém tem certeza.

Pela manhã do dia 17, ataques coordenados saem de diferentes posições contra Morombodze o que força as FPLM a dividirem-se em pequenos grupos e a penetrar para o interior em perseguição aos adversários. Há muitas baixas do lado das FPLM, o Hospital da Vila já não é capaz de atender quantos feridos para lá chegam. Também há muitas mortes do lado dos rebeldes e só mais tarde saber-se-á que entre eles estava o próprio comandante, o André. No dia 17, entre os que combatem notam a ausência do comandante, pois estão divididos em pequenos grupos. A ira e a necessidade de certeza força-os a ter que aumentar a intensidade dos ataques. No dia seguinte, 18, aproxima-se da Vila, fustigando-a com um poder de fogo. Neste dia, 20 homens já tombaram e os 80 sobreviventes dividem-se em três grupos conforme fora traçado no dia anterior: o primeiro ataca directamente o quartel das FPLM, criando um pânico entre os habitantes da vila; o segundo ataca uma área residencial, criando uma debandada geral e o terceiro ataca a zona do hospital, deixando doentes desprotegidos. As FPLM estão sob fogo intenso em todas as frentes. Pela mata ainda há resistência, mas não tanta. Há que redobrar esforços para proteger a vila. Os combates iniciam-se cerca de dez horas da manhã, e prosseguem até às cinco da tarde. Por um pouco a vila não cai. Os rebeldes querem ver se no Hospital haverá alguns elementos feridos entre eles o seu comandante.

A percepção de um dos comandantes das FPLM é de que «o grupo inimigo julgou provavelmente que, como um importante efectivo moçambicano se encontrava na serra a proceder a operação de «limpeza», a vila estaria pelo menos parcialmente desguarnecida. Por outro lado, tentou aproveitar-se ao máximo das características da vila, particularmente da grande dispersão das casas e instalações ali existentes». Tempo, idem. Ao fim do dia os dois primeiros grupos são rechaçados com numerosas baixas, deixando feridos que são capturados pelas FPLM, e o terceiro consegue atingir as paredes do hospital com balas, e um roquete destrói por completo a casa mortuária, situada a cerca de 20 metros do hospital. A vila está momentaneamente dividida com os rebeldes a controlar uma parte nos dias 19, 20 e 21. Apesar de todas as tentativas de romper o cerco, e dos reforços importantes recebidos as FPLM instalam a artilharia na plataforma de Morobodze. No dia 22, procedem ao bombardeamento sistemático do campo no topo da montanha, que será completamente arrasado.

No dia 23, as forças de infantaria iniciam a escalada da montanha, cujo cimo atingem a 26, limpando completamente a encosta. Os sobreviventes dispersam-se em pequenos grupos, fugindo em direcção à fronteira ou, abandonando armas e uniformes, fazendo-se passar por elementos da população. Na montanha numerosas ligaduras cheias de sangue são ali encontradas. Cadáveres também são encontrados mais tarde em áreas vizinhas, nomeadamente num rio que corre nas proximidades. O saldo global da operação é de mais de 100 baixas do lado dos rebeldes, um número elevado de feridos e 22 prisioneiros, sendo ainda abatido um helicóptero quando tenta evacuar oficiais rodesianos, na zona de Manica. Do lado das FPLM o número de baixas é estimado em cerca de 136 mortes, 45 feridos e, 37 desaparecidos em combate, entre mortos, capturados e desertores. A tentativa de estabelecer um campo militar no interior de Gorongosa, para servir de base para o desencadeamento de acções de terrorismo e sabotagem, fracassou mas abriu espaço para que Maringue, já sob liderança de Afonso Dhlakama, emergisse como símbolo de resistência da Renamo até ao Acordo Geral de Paz, de 1992.



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Comments

Egidio Vaz Um relato importante no dia tambem importante. Obrigado por ele

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Agostinho Augusto Eusébio A. P. Gwembe quer dizer que quase sempre os rebeldes em média tiveram baixas menores que as FPLM.

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Eusébio A. P. Gwembe Nem sempre, Agostinho Augusto. O contrário também acontece.


Antonio A. S. Kawaria Boa contribuição para enriquecimento da história.

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Eduardo Domingos Calton cadeado nessa altura ainda estava com o pai dele. Zicomo eusebio Eusébio A. P. Gwembe.

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Ariel Sonto Aprendi.

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Mouzinho Zacarias Eusebio aprendo muito contigo


Dulce Luis Francisco Eusebio A.P.Gwembe, obrigada pelo relatorio tao importante, valeu.

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Adolfo Calangue A ser verdade tenham coragem e escrevam isso lançam livros com testemunhas como fazem os grandes homens que libertaram este país. Sinto uma dor porque os membros da renamo sentem vergonha de pôr uma simples camisete do seu partido e sair a rua. Porque serà?

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Brito Nhamussucuma mano Eusébio A. P. Gwembe obrigado pela historia da para ver que desde a antiguidada a renamo teve uma grande força. neste texto faltou. não vi nenhuma passagem falando do corpo do comandante matsangaisse? sera que o corpo desapareceu?

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Rafael Pedro Eusebio nao contempla, no seu relato, a exposiçao do armamento capturado ao inimigo na serra de Gorongosa e a visita do Presidente Samora Machel no qual dizia: "partimos a espinha dorsal, falta esmagar a cabeça". !!!!!!!?????


Eduardo Domingos Nao conhecem a historia da renamo Adolfo Calangue. Ate zangam lhes matsangas.

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Eduardo Domingos Zangam se lhes chama por matsangas.

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Eduardo Domingos Rafael Pedro nao foi nessa operacao k machel disse isso. Depois de episodio a renamo se recompoe e se multiplica e instala se na casa banana e empreende grandes combates. Expande se por manica e sofala.

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Rafael Pedro E depois???


Eduardo Domingos A historia continua. A grande concentracao eh feita em sitonga 1 e 2 onde esteve o lucas muxanga um dos comandantes da renamo.....


Rafael Pedro E onde é que foi que Dlhakama perdeu oculos na fuga sob o ataque das FPLM?

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Eduardo Domingos Casa banana.


Rafael Ricardo Dias Machalela Obrigado pelo relato.


Joao Filipe Tivane Obrigado por mim fazer conhecer a historia da Renamo,


Ossufo Muchanga Força MA.esta é autentica aula de sabiencia para o dia de hoje e dos pesquisadores da nossa história.


Mateus Francisco Navaia Eduardo Domingos, não achas que devia contar a vossa versão porque esta pode ser parcial e não ser absoluta.


Eduardo Domingos Essa versao eh de kem? Da frelimo ou alguem postou aki?


José Francisco Narciso Os Matsangas lhes molesta chamar - lhes assim, porque alguns deles sabem qual foi a verdadeira razão do Ian Smith para a sua criação, e que não é a mesma que os Dhlakamas nos quer vender hoje.

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José Francisco Narciso A verdadeira razão do Ian Smith de criar esse movimento criminoso, foi de desestabilizar e destruir o nosso País e nada de fazer política, para ajudar Moçambique a crescer e em Paz.

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Mateus Francisco Navaia Revista "Tempo" Eduardo Domingos.


Mablinga Shikhani História. O país não nasceu no AGP.

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Vassili Vassiliev Tem de publicar um livro sobre isso Prof. Eusebio

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Aurélio Simao Interessante, todos sabem que Ian Smith queria enfraquecer a independência jovem. Mas infelizmente encontrou fagilidades politicas, e teve ajuda popular a razão pela qual a renamo continua ter apoio, deste modo apoiantes deste grupo é maior Narciso, eu pessoalmente ja tive algumas pesquisas em alguns funcionários do estado, membros da OJM e meu amigo falou com alguns policias, ambos convergiram nas respostas. '' Estou a garantir o meu pão mas a renamo trouxe benefícios para nós''. Foram respostas deles, dai recordei o post do Gwembe a quando em Nampula que dizia que a renamo tem apoio do povo. Não estou a favor dum ou outro apenas dei vos a realidade de Moç não Espanha

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Borges Nhamirre Obrigado Eusébio! Dando uma versao dos factos importante.
Gostava de ler comentarios mais profundos de outros historiadores, como o meu mano Egidio Vaz, o Professor Eric Morier-Genoud, o Dr. Joao Cabrita, O Professor Yussuf Adam
Texto copiado e salvo nos meus arquivos importantes.

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Joao Cabrita Caro Eusébio A. P. Gwembe, senti sempre uma enorme curiosidade em conhecer a origem do chamado M.N.R., quem o fundou, quem era o líder, quando foi baptizado com o nome em português. Sérgio Vieira é dos que defende a existência de um M.N.R, sem fornecer dados concretos nem fontes fidedignas. Infelizmente, o presente texto não esclarece, embora faça referência a um suposto M.N.R.

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Felisberto Mamuel Bulaque O preço da minha pátria

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Alexandre Pelembe Texto rico em informação que era suposto ser de utilidade pública para trazer à tona a verdade. Aproveito o ensejo para agradecer pela informação partilhada!

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Yussuf Adam Matsangaiza foi levado patra Odzi num helicoptero rodesiano ja morto. A minha biblioteca esta no chao e nao da para encontrar a fonte...

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Joao Cabrita Quando em 1995 entrevistei o tio de Matsangaice (Luís Garife Matsangaice Dyuwayo, que na altura era deputado pela bancada da Renamo) disse-me que a família vivia numa profunda ansiedade por não ter ainda realizado cerimónias tradicionais condignas desde a morte de André Matsangaice em 1979. Disse-me que andavam à procura de um objecto de uso pessoal de André Matsangaice para realização das cerimónias fúnebres, já que não fora possível encontrar os restos mortais do sobrinho. 

Se o corpo de Matsangaice tivesse sido levado para a Rodésia certamente que a Renamo teria informado a família.

A versão de que o corpo de Matsangaice foi transportado de helicóptero para a Rodésia é de Bernardo Cadeado, soldado das FPLM. Numa entrevista publicada no semanário DOMINGO (25 Dezembro 1988 p. 13), Cadeado contradiz-se, ao afirmar que o corpo de Matsangaice havia ficado em pedaços ao ser atingido por um obus de morteiro. 

Não faz sentido que os rodesianos tivessem arriscado um voo de helicóptero em direcção a uma zona de combate próximo do comando das FPLM e de forças aliadas (incluindo efectivos cubanos) na Vila da Gorongosa para recuperar pedaços do corpo de Matsangaíce. 

A versão de Bernardo Cadeado não coincide com o depoimento de antigos companheiros de André Matsangaice. Um deles, Olímpio Kambona (actual vice-chefe do Estado-Maior das FADM, que foi libertado por Matsangaice no ataque por este desencadeado contra o campo de reeducação de Sacudzo em 1977) disse-me quando o entrevistei em Maputo em 1995 que André Matsangaice havia morrido nas proximidades da Vila da Gorongosa quando pretendia imobilizar um tanque das FPLM, tendo sido mortalmente atingido por arma de fogo, e que o corpo ficou no terreno.

Depois da morte de Matsangaice, a Renamo permaneceu nas bases que havia montado a partir de Setembro de 1979, nomeadamente em Sadjunjira, em Cuzi (a sudoeste da serra da Gorongosa), e em Gravata a leste da mesma serra. A Renamo – agora sob o comando de Dhlakama – apenas retirou-se da região da Gorongosa em princípios de 1980, o que demonstra que a ofensiva das FPLM do ano anterior não havia alcançado os objectivos pretendidos.

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Borges Nhamirre É este tipo de discussões que esperava ouvir. ManoEusébio A. P. Gwembe, lhe esperamos com outros factos. Afinal a Renamo passou logo para Maringue, com a morte de Andre Matsangaissa ou permaneceu por mais tempo em Gorongosa, como afirma Joao Cabrita?

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Joao Cabrita A presença de forças da Renamo em Marínguè e zonas adjacentes é anterior à morte de Matsangaice. De refeir que Macossa foi ocupada em Outubro de 1978. Marínguè foi atacada em 1979.

Em Setembro de 1979 foi quando a Renamo estabeleceu-se permanentemente em Moçambique até ao fim da guerra em Outubro de 1992. Para além da companhia (300 homens) chefiada por Matsangaice e que se estabeleceu nas 3 áreas acima referidas, outras undidades estabeleceram-se permanentemente a Sul do corredor da Beira e no extremo sul de Manica:

Magurende John em Chinete
Vareia Manje em Mucuti
Lucas Muhlanga em Sitatonga
Paulo Tobias em Muxungué
Mário Franque em Chidoco

Estas eram áreas de actividade da Renamo entre 1977 e 1979 em regime semi-permanente.

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Eusébio A. P. Gwembe Joao Cabrita, MNR era tradução livre da RNM - quando ainda esta era Resistência Nacional Moçambicana - Resistência e que foi aproveitada (a tradução) para sustentar a tese de raizes rodesianas do movimento. Quanto ao paradeiro do corpo de André Matsangaissa, há mais especulações do que certezas com uma versão apontando para a evacuação do seu corpo à Rodésia, e outra apontando que terá sido deixado pela mata onde apodreceu. Uma das pessoas com quem falei, em 2013, e que fez parte do grupo de Kambona, disse-me que eles fizeram tudo para localizar o comandante Andre, procurando-o pela mata mas não foi localizado.

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Afonso Nassone Macaiele Temos muito que falar da nossa história, o povo já sofreu demais por isso a paz é um imperativo nacional


Rungo Carlos Matavata Aprendendo...

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Eliseu Njaico Obrigado Eusebio pela coragem de contar. Tenho pena daqueles que em vez de aproveitar aprender aqui (ja k nao aprenderam na escola por terem professors lambebotas) vem fazer intervenções próprias de quem disconhece a sua própria história. Prisioneiros inconscientes da sua própria condição de refém ou escravatura voluntariada? Não aprende e não deixa outros aprenderem? Coitados! Mozambique do futuro não terá espaço para cidadãos gabaços. Abaixo o lambebotismo e improdutividade. Viva Mozambique, a casa do povo batalhador

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Roide Tores Não se conhece o vice de matsangaisse na altura?

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Jorge Muiambo Good job old man.

21 h · Editado · 

17 de Outubro de 2015, 36 anos depois da morte do primeiro Comandante-chefe da Renamo, André Matsangaíssa.

Os militantes deste que é o maior partido da oposição em Moçambique, dizem que vão continuar a valorizar e seguir os ideais de seu primeiro líder que, segundo eles, Afonso Dhlakama, tem sido um imune seguidor.

Mas que ideais são esses? Aqueles de pilar crianças, saquear estabelecimentos comerciais, vandalizar infraestuturas e inviabilizar serviços públicos, obrigar as pessoas da mesma família a se relacionar sexualmente com uma pistola apontada à testa?

Bem, pelo menos assim foi durante a guerra civil dos 16 anos finda em 1992. Esses eram, quanto à mim, os ideais de Matsangaíssa. Serão esses que a Renamo de hoje pretende dar ainda seguimento?

Sei que alguém dirá: o seu ideal era a institucionlização do Estado de Direito Democrático em Moçambique. Mas e, então, os meios usados para o efeito, podem ser tomados como exemplares?


Será que a Renamo de hoje pretende ganhar protagonismo na cena política moçambicana seguindo esses ideais algo que repudiáveis do "sua excelência" André Matsangaíssa?









Comments

Abinelto Bié Meu caro, Ivan Maússe esse terror todo que relatas ocorreu após a morte de André Matshangayisa.


Deixa-me chegar à casa, vou relatar-te essa história toda.


2 · 21 h

Raymundo Cumbane Kkkkkkk pilar recém nascidos Kkkkkkk gostei Não simatizo com a renamo pôs usa força pra atingir os seu objetivos deixou muiTas crianças órfãos .....como diz meu amigo azagaia Dhakama tornou se pai da democracia por acidente


2 · 21 h

Aguinaldo Chidudu Disse tudo Ilustre Ivan...espero que os pro-matsangas ou simplesmente piladores de pessoas,saibam entender às suas questões e que ,saibam responder devidamente.


1 · 21 h · Editado

João Paulo Maússe Concordo Ivan, seriam esses ideias que a renamo quer seguir? Concordo que o mano Dhakama tornou-sê pai da democracia por acidente... até acredito mesmo que no acto da assinatura dos acordos gerais da Paz, não sabia o que era a democracia. Pois à democracia é uma luta pacífica de palavras e não o uso de armas para reivindicar o tal estatuto de pai da democracia.


1 · 20 h

Aguinaldo Chidudu Pode crer que este debate será quente ilustre Ivan,por isso apelo ao bom senso aos patricios nocisos a debates quentes,para que não nos deem banho de argumentos arruaceiros.Sejam civilizados tios "piladotes" até porque hoje estão de luto e,exibir o músculo de insultos em pleno luto seria uma espécie de desrespeito ao grande "pilador"///////


1 · 18 h · Editado

Jose Maria Kuanto a essa kestao d guerra prometo kebrar sigilo e falo amanha nesse espaco nessa materia ,sou a fonte verdadeiramente segura caro amigo ivan.guerra goi muito mais para alem d factos k esgrimas .tenho livros por lancar k se escrevi enkuanto combatia n zona centro.aguarde mano eu fiz a guerra e fiz mesmo


1 · 20 h

Ariel Sonto Os ideiais de Matsangaisse sao: pilar crianças, saquear estabelecimentos comerciais, vandalizar infraestuturas de serviços públicos, obrigar as pessoas da mesma família a se relacionar sexualmente com uma pistola apontada à testa, doutor?


4 · 20 h



Rafael Ricardo Dias Machalela Faço a mesma questão Ariel.


2 · 20 h

Lourenco Jose Discordo com quase tudo aqui dito, meu Pai tem más memórias da guerra (fadm). A estória é longa e o tempo escasseia hoje


Rafael Ricardo Dias Machalela Já não sei a diferença entre ideais e meios de guerra


1 · 20 h

Cecilia Felix Nhamuave Maldito seja o Matsangaissa,que acabou com a vida da minha tia.
Mas descordo com o meu amigo Ivan,por que nem tudo que relatam a serca desse marginal é verdade,algums frelimites matavam e acusavam esse homem maldito.


5 · 20 h

Arnaldo Tivana Marginal é voce. Os marginais se conhecem, como profanas um lendario e Heroi Nacional que nao pode se defender porque esta na gloria de Deus. Vais gostar se eu te chamar de PUTA, vadia e outros nomes feios. Se o Comandante Matsangaisse é marginal como dizes entao es tambem todos nomes feios.


Zefanias Augusto Namburete E o que faz Samora Machel?




1 · 19 h

Abinelto Bié Muito bem! 


A História da Renamo é muito complexa, meus caros, apelo a não incorrermos à erros históricos. Para um bom pesquisador de história sabe que a história da Renamo é muito complexa, pois em cada manual há sempre uma história diferente. Muitos desprezam a história oral, mas por vezes relata alguma veracidade (parte do que vou relatar a seguir pequena parte é da história oral). Meus caros, quero escrever de forma resumida, (pois não pode ser cabal aqui toda a história que conheço) sobre a origem da Renamo enquanto movimento rebelde ou terrorista como era chamado por vezes). 


Muito bem, a Renamo surge logo após a independência de Moçambique com a sigla em Inglês MNR (Mozambique National Resistance), sob o comando do rodesiano KEN FLOWER (salvo o erro na escrita do nome), isso na antiga Rodésia do Sul, com o intuito de desestabilizar o país, visto que Moçambique apoiava a guerra do povo rodesiano sob a liderança de Robert Mugabe. Portanto, fazendo com a Frelimo ficassse desestabilizada automaticamente não teria forças de apoiar a luta do povo zimbabueano. Ora, nisto tudo são recrutados os dessidentes e descontente da Frelimo para alinhar no então criado grupo denominado MNR, e um deles foi Matshangayisa. Matshangayisa nunca foi o primeiro presidente da Renamo, meus caros. Matshangayisa foi o primeiro Comndante em Chefe da MNR. 


O então movimento rebelde MNR começou a perpetrar ataques em pontes, estradas, etc. Isso nos primeiros anos de luta... Reza a história oral, relatada pela minha mãe e outras pessoas que na altura eram adolescentes e jovens que, nos primeiros anos, os homens (ndaus, os conhecidos matshangas de cabelos compridos e feios) comandados por Matshangayisa não matavam a população, apenas entravam de casa-em-casa para pedir abrigo e comida, e por vezes recrutavam jovens, isso durou de 1976-1979. 1979, morre Matshangayisa vítima de baleamento durante um ataque à um quartel das Forças governamentais. Afonso Dhlakama assume o poder, muda o nome para actual RENAMO e torna-se o primeiro presidente daquele movimento, nisto, a estratégia de luta da Renamo ganha outros contornos (mais radicais) sob a liderança de Dhlakama, e é daí, meus caros que o terror começa... O genocídio foi a tática usada por Dhlakama de 1979 a 1992, para pressionar o governo a ceder às exigências deste (o que até hoje acontece). 


É muita história, meus amigos. Mais foi apenas para elucidar algumas coisas desconhecidas por muitos.


3 · 19 h · Editado

Aguinaldo Chidudu KEN FLOWER ,seria Ian Smith?Ver tradução


1 · 19 h

Abinelto Bié Não, amigo. Flower era um agente dos Serviços Secretos de Inteligéncia da antiga Rodésia.


Arnaldo Tivana Vao inventando historias que a frelimo tambem inventou acerca da Renamo e nos os Renamo vamos continuar com a nossa luta


2 · 10 h

Abinelto Bié Heheheh, Meu caro, Advogado. Então, contem a vossa história. Ou vocês também desconhecem a história do vosso próprio partido. Pode suceder que sim... Nunca se sabe.


1 · 7 h

José de Matos Ciom que entao os ideais da Renamo sao o banditismo? E se eu usar o mesmo criterio para definir a Frelimo, desde a lutra da independencia, Mtelela, fuzilamentos, abusos, etc, etc, etc ? Quantos milhares foram presos, fuzilados, desapareceram nos campos de concentra çao, no Niassa, etc. ? Ouvimos isso nos anos 80, mas ja crescemos, é muito redutor ainda ouvirmos isso agora!


1 · 19 h

Aguinaldo Chidudu Sr.Você está cheio ,beba um copo de água e volte a comentar.


José de Matos Uma analise seria de um pesquisidador da nossa Historia 




AbellainyAbelina Cuamba Obrigado Abinelto Bié e Jose José de Matos......pela explicacao ou conteudo exposto. Thanks!


1 · 19 h

Abinelto Bié A política da "matança" foi adoptada por Dhlakama como estratégia de guerra (estratégia cobarde), não por Matshangayisa como muitos teimam e defender.


Ivan Maússe Abinelto Bié, deixa-me usar deste espaço para endereçar os meus mais significativos parabéns. Ilustre foste pontual e oportuno, tal como o tens feito sempre. Com o teu comentário aprendi muita coisa. Acredite.


Realmente, Matsangaíssa nunca foi presidente da Renamo, mas sim comandante-chefe da Renamo (ou se quisermos da MNR como o era na altura). Mas, em todo caso, mesmo que os "pilamentos" não tenham começado com o senhor Matsangaíssa, muitos dos actos nefastos contra a população, começaram com este senhor.


Ademais, lembro-me de dois epsisódios também relatados pela minha mãe, num dos quais, ela chegou a ser atingida por um tiro num dos joelhos quando a comitiva chefiada e orientada por Matsangaíssa invadiu e vandalizou a escola primária em que ela frequentava.


Diz ela que, aqueles senhores eram desumanos. Agiam como se tivessem raiva daquelas crianças. Algumas das crianças chegavam mesmo a ser abusadas sexualmente pelos "matsangas".


3 · 10 h · Editado

Ivan Maússe Aos restantes meus caros amigos do debate, gostava de fazer referência a um aspecto: eu não falei da Frelimo, mas sim da Renamo Resistência Nacional Moçambicana na sequência dos 36 anos sem André Matsangaíssa, falando seu legado e ideais que os militantes da Renamo disseram que dariam continuidade. Eu pergunto, que ideais e legado são esses? Afinal, de Matsangaíssa apenas sei de hororosidade que andou a aprontar para os moçambicanos.


3 · 19 h

Arnaldo Tivana Voce nao esta a falar da Renamo mas sim estas a diabolizar a Renamo como tens feigo nos debates escolhido a dedo tendo em atencao a origem etnica. Continuas com suas palhacadas aqui e na stv. Falta seres membro efectivo do G 40. Quando digo k tens odeio da Renamo estou muito certo, os seus comentarios acerca da Renamo é carregado de magoa e odeio


2 · 10 h

Ivan Maússe Portanto, a ser verdade que ele tem um legado ou conjunto de ideais pelo que os militantes da Renamo se orgulham e exaltam, eu simples cidadão pacato quero saber qual é esse tal legado e ideais? Só isso. 


Quem sabe alguém ainda me pode limar esse equívoco, engano ou má percepção que tenho do tal André Matsangaíssa, a quem sempre que falam do seu nome, apenas me vem pensamentos negativos


Arnaldo Tivana Voce nao é um simples cidadao voce é da frelimo militando na OJM no circulo da zona do seu bairro. Conta outra historias nao tens vergonha


Ivan Maússe Jose Maria, precisamos muito da sua pessoa para nos ajudar a perceber essa questão. Sendo alguém que viveu a guerra, então, acredito que será uma pontual figura para dar o seu testemunho. Afinal, muitos de nós jovens temos uma má imagem de André Matsangaíssa. Eu, por exemplo, sempre que falam de seu nome, sinto um mal-estar em pensamento. Apenas me aparece a imagem de um bandido que fazia mal às pessoas. Mas, se calhar, estou equivocado.


2 · 18 h

Ivan Maússe Aguinaldo Chidudu, obrigado pela antencedência, irmão. Realmente espero não ser insultado por ter apresentado dúvidas!


Ivan Maússe Ariel Sonto, acho que as tuas perguntas não ajudaram-me em nada. Eu não afirmei que os ideais de Matsangaíssa eram esses que arrolaste. Lembro que questionei, apenas. Não vês os pontos de interrogação? Portanto, o teu comentário não tem a razão de ser.


Abinelto Bié Conforme disse, meu ilustre Ivan, a história da renamo é muito complexa. Não quero defender a minha versão como sendo detentora da absoluta verdade. Há que realmente investigar-se muito sobre a história deste partido. Mas uma coisa que me parece ser verdade (segundo minhas pesquisas) é que Dhlakam foi o mentor dos "genocídios". Mas em fim... Ainda acredito que um dia, a históa da Renamo virá à tona (com muita investigação). 


Se eu tivesse aceitado fazer história na UEM, desvendava, isto... Kkkkkkkk


Fraterno abraço dr Ivan Maússe


2 · 18 h

Ivan Maússe Caro Rafael Ricardo Dias Machalela se estás na mesma senda que o ilustre Ariel Sonto, então, sinto que não me entendeu. Eu perguntei qual era o legado de Matsangaíssa? E arrolei um conjunto de supostos legados ou ideais, fi-lo na espectativa de que me corrigissem esclarecendo-me sobre o verdadeiro legado do visado que não seja esse, se bem que existe. 


E sinto que o ilustre Abinelto Bié pelo menos avançou-me que o "pilamento" não é ideal de Matsangaíssa. O pilamento é posterior à sua morte. Dir-se-ia que aconteceu durante a liderança de Dhlakama, segundo entendi da explanação do caríssimo Bié.


José de Matos Ivan Maússe e Abineto, ja ha alguma literatura,vejo aqui algumas imprecisoes, mas investiguem voces! Por exemplo, a evoluçao de MNR para Renamo nao esta clara!


Exemplos de literatura:


ANDRÉ MATSANGAÍCE: DA REALIDADE HISTÓRICA; DO MITO, ATÉ A MORTE DE UM HOMEM, : Barnabé Lucas Ncomo


CABRITA, J. M., Mozambique, The Tortuous Road to Democracy, 


MARANGINI, P., A Opção Pela Espada


Hoje mesmo os historiadores Joao Cabrita e Eusébio A. P. Gwembepostaram nos seus murais sobre o assunto!


Minha Opiniao: 
sugerir que os ideais de Matsangaissa eram o banditismo é redutor e roça a propaganda!


5 · 18 h · Editado


Forbes Nhaca Esse renomado canibal assassino bandido e anti sul chamado Matchangaissa quem esta com saudades dele? Simbolo de pedaços de orelhas, pedaços de nariz e sangue no pilão. Que satanas o tenha eternamente.


2 · 18 h

Aguinaldo Chidudu hahaha não aguentei com "Que satanas o tenha eternamente."


1 · 18 h

Abinelto Bié Meu caro, José de Matos, conforme avancei, foi apenas para elucidar alguns factos desconhecidos por muitos. Portanto, não pode ser cabal neste breve comentário, toda história que eu conheço sobre a Renamo desde a sua gênese.


1 · 18 h

Abinelto Bié Ainda escrevo e publico em fóruns próprios a minha versão, claro com base nas versoes já existentes e naquilo que também já pesquisei e contunuo a pesquisar.


Ariel Sonto Ivan, dizes que nao afirmaste, apenas questionaste, mas a tua interrogacao veio a ser afirmativa quando no paragrafo seguinte dizes: "pelo menos assim foi durante a guerra civil dos 16 anos finda em 1992". Num texto de Cabrita, de hoje, fala-se desta narrativa de limitar a causa de Matsangaisse a "pilador". Dizes, tambem, que arrolaste algo sobre o legado ou ideiais dele, mas eu so vejo os de "pilador". Acredita que alguem pode levantar uma luta que o ideal seja pilar pessoas? Ate o Boko Haram viola pessoas, mas penso que nao seja esse o seu ideal.


2 · 18 h

Forbes Nhaca Recem nascido do tio josé de mafuiane foi pilado e o pai mandar carregar um tambor ate a base não aguentanva mataram a mulher com catana ele teve que resistir com o tambor ate a base dias depois voltou doente da base e morreu sentado sozinho em casa. A familia do tio jose acabou em uma semana sem ninguem enterrar a niguem. Bebe o caixão foi o pilão, a mulher tia joana o caixão foram animais das matas, o tio jose o caixão foi um papelão que um velho vizinho aranjou para cobrir lhe por não ter forças para o enterrar.. Que Deus os tenha. Amém


1 · 18 h

Carlos De Sousa Tivir Ivan Maússe eu assumo desconhecer a história de Moçambique, mas para mim uma coisa está clara. A manipulação da opinião pública por parte dos que detém o poder é algo que já vem há muito tempo. A nossa história foi escrita de maneiras que olhássemos para uns como heróis e outros como bandidos, e que os actos de barbaridades cometidos pelos "heróis" fossem vistos como necessários no momento em foram praticados. Hoje, por meio de vários historiadores e/ou pessoas que viveram de perto os acontecimentos marcantes da história do país, temos conhecido outras versões da mesma história. Posso sitar alguns casos mais gritantes como o autor do 1o tiro que marcou o início da luta armada, o lugar da morte do primeiro presidente da FRELIMO, as execuções sumárias e o massacre de Homoíne (1987) em que as versões que nos foram dadas a conhecer são diferentes das de pessoas que presenciaram os actos. Por isso acho que a análise desses assuntos deve ser feita despido de paixões. Eu, tu assim como tantos outros moçambicanos crescemos com essa imagem (certa ou errada) de que os "matsangas" eram os maus da fita. Será que existe alguém que se beneficiou e continua se beneficiando com essa impressão/imagem com que ficamos deles (os matsangas)? Se sim, o que eles (não) seriam capazes de fazer para "nos" deixar com essa impressão?


3 · 11 h · Editado

Forbes Nhaca Meu Carlos De Sousa Tivir eram homens da Renamo ( matshangas) mesmo que andavam a matar estupidamente eu tenho varias provas. Eles matavam gente do sul tipo animais sim, eles não faziam com gente do centro porque? É porque eles vinham de lá e o apoio vinha do centro e uma parte do norte onde eles não matavam as pessoas tipo cães. Aqui perto na base deles queimaram vivo o um velho chamado madoda por ter regeitado comer coisa que ele não sabia oque era porque viu a matarem o filho depois o corpo foi levado em direcção a zona da cozinha deles, o velho madoda não aceito comer aquela comida porque ficou com duvida se podia estar a comer o proprio filho , foi queimado vivo na base dos Matshangas.


Forbes Nhaca Base de MATSEKENHA quem passou por lá que o diga.


Adelia Alberto Chirindza Huuuu com os intelectuais so tou saindo a ganhar....


Malews Nhanale Hum,hum,hum Ivan Maússe faz me lembrar uma dor que será eterna dos ti tafa ti NGA vabwanga, levaram minha avô minha tia que estava grávida e minha mãe , onde minha avô pisaram lhe o pescoço até cagar e se esticar, minha tia abriram lhe a barriga com baineta e minha mãe diz que obrigaram lhe comer duas orelhas uma da minha tia e outra da minha avô. Na minha família basta falar dos matsangas a alegria termina.


1 · 11 h

Arnaldo Tivana Ivan mausse. Cara sem vergonha, todos sabem que nao tens simpatias com a Renamo mas n deves inventar historias que ouves no circulo da zona onde militas como membro da moribunda frelimo. Qual é voce mesmo ? Voce viu a resistencia a cortar orelhas e a pilar crianca ? Lamento por seres um comunista instrumentalizado, de se nao se espera nada é so vendo a sua origem para concluirmos que o seu odeio contra a Renamo de
é um odeio tribal. Queira como nao a Renamo e Dhlakama que tu odeias sao incontornavel na historia de Mocambique os seus filhos e toda sua geracao vao estudar a heroicidade do Dhlakama e a sua tribo tera que ter paciencia porque a Renamo e o Presidente Dhlakama sao um legado.


Malews Nhanale Sem vergonha de verdade, com simpatia e sem simpatia isso é algo individual, eu apenas falei a verdade do que aconteceu na minha família. Sei muito bem que são incontáveis na história de Moçambique, aprendi e ensino, meus filhos e netos também aprende, mas isso não fará me esquecer o que aconteceu na minha família.


Malews Nhanale Eu aprendi muito bem a história de Moçambique e tive melhores professores até na faculdade, daí que nada de maldade falei, apenas referi me de algo inesquecível que aconteceu na minha família só e mais nada.


1 · 10 h

Carlos De Sousa Tivir E qual é a história de Moçambique? Aquela que diz que Mondlane morreu no seu escritórios? Que foi o Chipande quem deu o primeiro tiro? Que Samora morreu num acidente aéreo? Que Urias Simango e outros que foram executados traíram a pátria? É dessa história que dizes ter aprendido muito bem?


2 · 9 h

Ivan Maússe Então qual é o legado de Matsangaíssa, caro amigo Ariel Sonto?


Ariel Sonto Com as sugestoes deixadas por Jose de Matos, da para perceber algo sobre isso.


Ivan Maússe Arnaldo Tivana, ao invés de proferiri todas essas palavras, não seria mais pontual que refutasse o meu posicionamento com argumentos fortes e mostrando com evidências que Matsangaíssa não é aquilo que eu penso dele? Aliás, penso que na qualidade de militante da Renamo, podias me avançar com alguns dos legados ou ideais de Matsangaíssa dos quais o senhor e seus colegas militantes da perdiz se orgulham, exaltam e que darão continuidade.


Ivan Maússe Grato, Ariel Sonto. Mas pensei que conhecesses algum que se distancia daqueles que hipoteticamente fiz menção. Afinal, de legado de Matsangaíssa, apenas entendo hororosidades!


Ivan Maússe Arnaldo Tivana, nem eu próprio sabia que faço parte da Ojm. Quanto ao ódio pela Renamo, bem não tenho nenhum ódio por esse partido. Quanto à minha condição político-partidária, eu sempre disse que sou apartidário. Não estou filiado a nenhum partido político. E se nas minhas análises sempre repudio os actos da Renamo Resistência Nacional Moçambicana, tal como afirmas, então deve haver uma razão para tal.


1 · 9 h

Kanteko Manhique viva Andre Matsangaissa. Meu Heroe e do Mocambicano consciente, viva RENAMO


Ivan Maússe Minha querida Malews Nhanale, para quem é sulino, particularmente de Gaza e Inhambane sabe muito bem a dor que os matsangas trouxeram no seio das suas famílias. Desse Matsangaíssa, eu não sei boa coisa. Minha mãe, avó e tios viveram de perto os males do matsanga, e todos são unânimes nos relatos sobre o comportamento dele e da sua malta.


1 · 9 h

Malews Nhanale Obrigada meu querido Ivan Maússe por perceber a minha MSG.


Ivan Maússe Forbes Nhaca, meu caro, essas declarações que fizeste não me surpreendem. Realmente Matsangaíssa deixou marcas indeléveis, pela negativa, nas mentes e corpos de muitos moçambicanos, particularmente aos sulinos. Ele tinha um ódio tribal-regional. Uma vez que os líderes daFrelimo eram do sul e porque muitos dos que ocupam cargos de chefia no seio deste partido eram os do sul, ele e seus membros odeiavam todos que fossem do sul do país.


1 · 9 h

Forbes Nhaca Com certeza sem tirar nem colocar nenhuma duvida é isso mesmo meu caro Ivan Maússe. Essa gente odeia gente do sul não vê o proprio Dlhakama demostra isso ate agora. Mesmo nos ataques recentes em Muxungue ouvio dizer que foi atacado um carro que ia a zona centro ou norte? Mais sim carros que vinham a zona sul, por isso todos que morreram naqueles ataques eram do sul. Não sou tribalista por isso não concordo com comportamentos assassitribais e govertribais como são os Matshagadlhakas que as suas balas e catanas só conseguem apontar e matar barbaramente os sulistas.


1 · 9 h

Ivan Maússe Carlos De Sousa Tivir hehehe! Essa história de Moçambique adulterada para engrandecer o regime político da Frelimo. Essa história nem eu próprio acredito. Aliás, a ser assim, essa história estaria bonita e bem organizada para ser verdade.


Ivan Maússe Detalhes à parte, a história do senhor Matsangaíssa que inclui as atrocidades por ele cometidas junto com os seus homens, não deixam dúvidas. Aí a história não foi adulterada. Foi bem escrita e as minhas fontes oculares sentiram isso na pele e na primeira pessoa. Portanto, Matsanga será sempre matsanga. Não terá uma nova pesquisa histórica que tirará a imagem negativa que eu e muitos moçambicanos do sul temos de senhor André Matsangaíssa.


Ivan Maússe Kanteko Manhique, por que Matsangaíssa é heroi para ti? Que critérios usou para inferir heroicidade em Matsangaíssa? Hummm...a ser assim, então reconhece que realmente este senhor tem um legado e ideais que devem ser continuados. Quais?


1 · 9 h · Editado

Ivan Maússe Raymundo Cumbane, essa história de "pilamento" quando falo isso com minha avô, ela simplesmente se emociona. Apontam Matsanga como um verdadeiro diabo. Atente ao que Malews Nhanale e Forbes Nhacadisseram, conclua por si mesmo o que era Matsanga. Esse era um terrorista. Será o terrorismo que os militantes da Renamo querem dar continuidade como legado e ideais?


1 · 9 h

Ivan Maússe Sim, Cecilia Felix Nhamuave concordo que alguns membros de má-fé no seio da Frelimo se aproveitavam dessa situação, mas nem com isso podemos anular o terrorismo que Matsangaíssa e seus liderados causaram entre os moçambicanos.


1 · 9 h

Ivan Maússe Arnaldo Tivana, sempre falas de comunismo não-comunismo, será que tem a consciência do que fala? Sabe o sentido e o alcance do comunismo? Tem certeza que a Frelimo queria ou pretende implantar o comunismo em Moçambique? Que base usou para chegar a essa conclusão?


Euclides Da Flora peço provas palpáveis para se explicar o a luta da RENAMO como fundamento da democracia???


1 · 9 h

Forbes Nhaca Arnaldo Tivana não fuja do assunto deixa o comunismo de lado estamos a falar do legado do Matshangaissa e seus horrores contra os sulistas principalmente. Pilaram ou não? Cortaram ou não? Queimaram ou não? Pilharam ou não?


1 · 8 h

Ivan Maússe Prontos, chegou o ilustre Euclides Da Flora, sempre radical e sintético nas suas colocações. Mesmo eu gostava de saber até que ponto a guerra armada protagonizada pela Renamo durante cerca de 16 anos era pela democracia?


Agora começo a entender um pouco Azagaia quando refere que Dhlakama tornou-se pai da democracia por acidente.


1 · 8 h · Editado

Caetano Morais Kikikkiki Ivan Maússe tiras me do sério como acadêmico e grande impulsionador de debates. Os protagonistas da Guerra dos 16anos já o disseram vezes sem conta que pegaram em armas pela democracia e para isso tiveram que assinar um acordo que preconizava a realização de eleições livres, justas e pacíficas. Não há melhor fonte que essa, ainda viva!


2 · 4 h

Ivan Maússe Ilustre Caetano. Vamos a isso irmão. Algumas coisas começam a ficar claras do meu lado. Os ilustres estão a me ajudar a entender muita coisa que antes eu desconhecja e que tinha ambiguidade em compreendê-las.


Ivan Maússe Bem colocado caro Forbes Nhaca, se calhar o próprio Arnaldo Tivana não saiba desses fenómenos perpetrados pelo grupo que ele incondicionalmente venera, exalta e defende a todo custo. Seja sincero, Tivana, responda as questões que te foram colocadas. E também, peço-te apenas um parágrafo de 5 linhas narrando o legado e ideais de Matsangaíssa. Só isso!


1 · 8 h

Ivan Maússe Caro Tivana, tire-nos esse mau pensamento que temos de Matsangaíssa. Mostre-nos o contrário do que pensamos dele. Mostre-nos que sim, ele é um heroi e que se seguíssemos seus ideais o nosso país conheceria um notável e invejável desenvolvimento.

8 h · Editado

Forbes Nhaca Senhor Arnaldo Tivana sabia que aque na zona sul era pena de morte ter um familiar ou ter mesmo apelido de um militar ou miliciano? Então no teu entender quem matou barbaramente os familiares destes milicianos ou militares? Tinha uma curandeira aqui na provincia de maputo era informadora dos matshagas, que ali naquela casa tem miliciano aqui tem familia x essas casas indicadas não havia contemplação era só chegar queimar ou acatanar tudo o que a parecia pela frente. Ela chama se Nyanga Maria acabou fugindo para bese da renamo quando foi descoberta pela população da moamba.


1 · 8 h

Abel Zico Ivan Maússe procure se informar sobre o "massacre de Homoine", em Inhambane alegadamente protagonizado pela Renamo. Procure também perceber porque é que a provincia da Zambezia, uma das que mais sofreu com a guerra civil, é a maior apoiante da Renamo. Procure saber como foi a operação comandada pelo General Lagos Lidimo e quem proctegia a população das duas atrocidades. Procure saber quem eram os MAKOBRED, mercenarios Zimbabweanos, e o que faziam contra a população, principalmente nas provincias de Sofala e Manica. Procure saber como muitos comandantes das troças governamentais enriqueceram roubando e assassinando em nome da Renamo. Não digo que a Renamo fez coisas lindas, em guerra surgem muitas maldades, mas não se pode atribuir todos os horrores a ela. O que eu digo VIVI não me foi contado como historias da carochinha. Tens ai o TPC, busque essas informações e perceba pessoalmente.


1 · 8 h

Euclides Da Flora a RENAMO nunca se comportou como democrata. porquê é que até hoje não houve sucessão na liderança do presidente da RENAMO ou seja lutou por uma democracia que nem consegue implantar internamente. democracia não é bipartidarismo o que espelha a RENAMO e Frelimo!!! o modelo proposto de despartidarizacao do estado é bipartidario isso não é democracia!!


1 · 8 h

Evaristo Maússe Caro Ivan Maússe é de salutar a sua análise sobre o fenómeno Matsangaissa/Renamo. Na verdade há alguns pontos interessantes no post: 
i) Génese e ideais da Renamo- Não se conhece a base "funditária" deste movimento, fazendo com que os seus inimigos sejam os que nos trazem esta natureza de belicistas primários. 
Se não escrevem a própria história, seus passos, seus momentos, então decerto alguém o fará, e o fará de forma menos "amorosa" possível. 
É necessário que os próprios seguidores da Renamo exijam, das lideranças, uma citação pormenorizada, documentada e acessível, de todo o percurso justificativo da existência do Movimento. Tal acto seria bom para a imagem do partido, seria importante para os investigadores e as futuras gerações, afinal de contas, é desejo da Renamo que seja um movimento intemporal à Dlhakama. 
ii) O impacto da guerra civil- Este é o ponto que discordo analiticamente com o meu confrade Maússe na medida em que a história da guerra é escrita pelos vencedores. O Governo português chamava os guerrilheiros da Frelimo de terroristas embora perpetrassem uma guerra com causas justas, porque eram mortas pessoas, eram destruídas infraestruturas, e a guerra é assim, não escolhe os alvos, pois é a guerra. A maior guerra produzida nos 16 anos, foi a psicológica. A mentira da guerra, a manipulação dos factos e acontecimentos no campo da batalha pode criar um sentimento de diabolização dos perdedores. E nós, como cientistas sociais em forja, devemos com bastante cautela esmiuçar estes factos, senão corremos o risco de ser cobaias da destrutiva máquina da manipulação e produção da ciência alimentada pela ignorância do senso comum. 
iii) Obviamente que a Renamo deve pôr em pratos limpos, através do modus vivend, pela forma como faz política, demonstrar aos moçambicanos que efectivamente segue os passos do seu líder/fundador/mentor e isso se faz com política séria, responsável. Se para conquistar a democracia foi preciso ir à guerra, para consolidá-la é preciso ajudar a criar e fortalecer as instituições emergidas da conquista democrática. Aliás, foi o que a Frelimo, depois da guerra pela independência fez. Por isso, por bem o mal, o partido no poder organizou-se bem na frente política. Tem génese, tem passos, tem visão, missão e valores partidários alí, aqui, vislumbráveis para qualquer olho. Atenção que uma coisa é visão partidária e outra é visão governativa, que seria outro tema de debate. 
A Renamo tem uma imagem de belicista porque não consegue estar à altura dos desafios políticos actuais, parecendo ter parado no tempo em questões de estratégia política. As conquistas da guerra da Renamo ficam assim lançadas na sarjeta do esquecimento, no canal nebuloso da heroicidade anónima.


2 · 7 h · Editado

Caetano Morais Excelente observação, típico de um analista à moda Yaqub Sibindi em "Linha Aberta" da Stv!


Bitone Viage Jovens, jovens, jovens.


1 · 7 h

Ivan Maússe Enquanto a Renamo não mudar de estratégia de fazer política neste país:


"As conquistas da guerra da Renamo ficam assim lançadas na sarjeta do esquecimento, no canal nebuloso da heroicidade anónima". Por grande Evaristo Maússe. Subscrevo!


Caro Maússe foste muito pontual e exaustivo na sua argumentação. Abriste-me ainda mais a visão. Tocaste em pontos deveras importantes. 


Há 23 anos que a Renamo não desenha um programa claro de governação. Isso se verifica em período de campanha eleitoral em que o seu líder, Afonso Dhlakama, apenas se engaja em insultar, desprezar ou maldizer a oposição, sem no entanto, dizer o que ele pretende fazer se for eleito.


Durante a campanha eleitoral do ano passado, vimos um Dhlakama é maldizer a Frelimo e seu candidato, a menosprezar Daviz Simango e seu partido. Mas em termos de manifesto claro, sábio e inteligente, nada. Apenas um vazio.


Portanto, está aqui lançado o desafio ao líder da Perdiz e seus membros, com destaque aos seus conselheiros, afinal, consta que este partido possui grande quadros ultimamente. 


Então aconselhem-no. E uma vez que ele é "pai" da democracia, acredito que vai lhes ouvir abertamente e acatar os conselhos. Um líder democrata escuta os seus súbditos.


2 · 4 h · Editado

Evaristo Maússe "Entao aconselhem-no"? Hehehehehehe.....Já vi que não queres saber mesmo do kota. Vamos aconselha-lo todos!


1 · 7 h · Editado

Ivan Maússe Hehehe Maússe você é agitador pah





Ivan Maússe Ilustre Abel Zico, muito obrigado pelo TPC, amigo. Acredito que vai me ajudar a perceber muita coisa. E estamos juntos naquele ponto que se refere ao aproveitamento de alguns membros da Frelimo que roubaram muito na época em nome da Renamo. Nos dois lados, há problemas sérios e graves.


Mas neste post, eu gostava de falar mesmo é dos tais ideais e legado de Matsangaíssa que, a existerem, pedia que alguém me alistasse alguns, por favor!


1 · 7 h

Abel Zico So dei esses pontos para reflexao Ivan Maússe. Quanto aos ideiais acredito que nao sejam de matar, maltratar, mas claramente numa situacao de conflito ha casos de desvio aos ideais meu caro e coisas feitas fora do comando. A FRELIMO apos a independencia maltratou, assassinou com fuzilamentos, mandou pessoas para campos de reeducacao, operacao producao, ha pessoas sumidas ate hoje, e penso que sabe disso tudo, mas nao eram esses os ideais lancados aquando da sua criacao. Entao, analises nao podem ser afirmacoes desconhecidas. Acho que seria mais feliz se a sua analise fosse em forma de perguntar quais sao os tais ideais, qual 'e a ideolia da RENAMO, ai talvez aparececem muitas pessoas a dizer uma e outra coisa que sabem.


1 · 5 h

Forbes Nhaca Meu caro Abel Zico o massacre de Homoine foi perpetrado completamente pela Renamo essa historia toda que esta a contar foi desinformação encomendada pela Renamo, os residentes de homoine naquela altura descreveram bem como foi perpetrado o masacre. Tambem é onde a renamo ate agora inicia toda barbarie na zona sul, não foi diferente agora não foi em homoine onde a renamo começou a matar quando quis reiniciar a guerra no ano passado?


Abel Zico Forbes Nhaca penso que deve rever a storia que lhe contaram... Eu ja tive relatos de pessoas que la estiveram na altura, ha muita controversia. O que se presume 'e que tenha sido um erro tactico das proprias forcas governamentais que acabou naquela chacina. Nao estou a advogar a renamo, nem mesmo a flrelimo, mas 'e preciso olhar para os factos e nao as cores politicas.


Forbes Nhaca Conheço bem essa historia que te referes tive tres empregados domesticos em casa que vinham de homoine e contaram tudo oque aconteceu, um deles foi militar lá por motivos de doença foi desmobilizado, veiu trabalhar encasa do meu pai como guarda. Porque la não podia continuar porque os BAs podiam o matar um dia se entrassem na zona dele por ter sido militar. Chama se SAMSON vive neste momento em tsalala, ele detalha tudo tin tin por tin, ele focou o aspectos de os homens da renamo terem ido pra la sabendo que o exercito estava a preparar o asalto a base da renamo que estava proximo da vila de homoine.


Pedro Manguene Bom dia jovens! Bom, li quase todos comentários à colocação do Ivan Mausse e, entretanto, faria algumas apreciações: 
* Não podemos discutir a ação da RENAMO/MNR sem a enquadrar no contexto sóciopolitico internacional, no qual moçambique estava ancorado, que se vivia ate 1990; Há um discussão de fundo aqui: se os "pilamentos" e incestos forçados (na linha do Mausse) foram ou podemmos considerar como um legado(?!). E eu digo NÃO! Não foi, e é redondamente ingénuo considerar isso! Essas acções foram, sim, uma ESTRATEGIA, um meio para alcançar seus objectivos. Se pergunta se foram justas ou não, aí, seria outro debate, mas, em contrapartida, pouco produtivo seria discutir o mesmo, encarnando o circuitos ideológico de guerra fria que se vivia. E porque estamos num contexto, questionaria-se também: porquê a FRELIMO usou as armas para conquistar a independência nacional?! Se houve países como Gana que a conseguiram sem derramamento de sangue, sem guerrilhas?! Na construção da própria nação, quantos moçambicanos foram fuzilados e/ou queimados vivos pelos seus irmãos, só porque não alinhavam no pensamento da elite do movimento da frente dominante?! Logo: no contexto em análise, é um pouco improdutivo querer analisar a peito essas estratégias que não passavam duma PRESSÃO pois, como aconteceu em quase todos movimentos de subversão, os fins justificavam os meios!
* outro detalhe: é sempre bom descurar-se do impacto que determinado fenómeno teve, sobre ti (digo determinado autor), sob pena de a interpretamos emocionalmente e pontapear algumas verdades!
Meus caros, a "HISTÓRIA É UM PRATO QUE SE COME FRIO"!


1 · 6 h · Editado

Abinelto Bié A Renamo terá que recontar a sua História. Mas o certo é que Dhlakama foi o fundador da Renamo, depois do extinto movimento rebelde MNR liderdo por Matshangayisa.


Forbes Nhaca Afinal?


1 · 6 h

Abinelto Bié Sim, Nyaka. É isso, mesmo. Veja nos anteriores comentários, relatei um pouco disto.


Ivan Maússe Hummm...Abinelto? Como se explica que ontem os militantes da Renamo tenham dito que vão continuar com os seus ideais? 


Então para ti, meu ilustre Bié, Renamo e MNR são duas coisas distintas.ç?


1 · 4 h · Editado

Caetano Morais Ivan Maússe , com o devido respeito aconselho a investigar mais. Vá as fontes primárias. Pergunte como viviam os soldados da Frelimo nas matas sem logística. Recue mais no tempo até 1977 e veja que estado tínhamos e temos hoje. Não sou da oposição mas factos são factos. Durante a guerra houve muito oportunismo e havia bandos organizados que não pertenciam nem dum lado nem do outro que saquevam bens da população. Viveu-se neste pais grande crise sódio-econômica. Havia inclusive o fenómeno da nudez. Os mídia "pro regime" tal como fazem hoje desenharam uma imagem abominável dessa figura. Ainda se levará muito tempo em África para que se reconheçam ideias contrárias como válidas. Em fim nem todos observamos pelo mesmo ângulo. Não sei se a TVM, RM, Noticias e Domingo passaram esta informação....!


2 · 6 h · Editado

Forbes Nhaca Meu caro Ivan Maússe obrigado pelo lindo post, hoje consegui perceber que muitos elementos da Renamo perdem seu rico tempo a procura dos erros da historia da Frelimo e da historia da Renamo não sabem patavina de nada. Muitos ja começam a ver que o historia do Orlando Cristina, Matshagaissa e Dlhakama esta muito mal contada e os respectivos legados. Niguem conseguiu responder muitas das tuas perguntas. E assim mesmo guando não a ameaças de armas só podem existir debates lindos como este que conta a nossa historia. Gramei maning


1 · 6 h

Abinelto Bié Hehehehehe Forbes Nyaka. A Frelimo não é um partido santo, há muita história mal contada. Muita história escondida. Um dia irei relatar.


Caetano Morais É melhor não. Viva um pouco mais!!!!!


1 · 6 h

Abinelto Bié Hahahaha Subscrevo, meu caro.


Forbes Nhaca Meu caro Abinelto Bié não vi nada no post a falar da santidade da Frelimo e muito menos em nenhum meu comentario falei dessa santidade. Mais meu caro amigo o desafio a esplanar no teu mural oque sabes sobre a historia escondida da Frelimo, diga ao Caetano Morais que a Frelimo não mata passaros domesticaveis. Os que preferem as matas correm o risco de serem fisgados mesmo por qulquer miudo que tenha fisga nas matas. Que pergunte o Dlhakama.


Pedro Manguene Atenção Forbes, o post é lindo, quiçá emocional até... mas, historicamente, não bem formulado! aliás, a intervenção dos demais ajuda a interpretar melhor sobre o assunto, afinal de contas, muito de nós a bebemos a partir duma só torneira (pró ou anti) , e, nesse contexto, não sentimos todos os sabores da história!


2 · 6 h

Forbes Nhaca É por isso que digo que é lindo porque abre espaço para cada um contar a sua historia. O Sr. Pedro Manguene prefere aquelas historias que nos contamos escondidos? É aqui publicamente que temos que formular para não haver duvidas.


Forbes Nhaca Meu caro Caetano Morais não fala asneira os militares do governo naquele tempo tinham logistica fora de serie, tinham ranção de combate, peixe carapau, tinham sardinhas, tinham conservas de frutas, tinham repoulho, e tendas tudo isso a fartura. Sim haviam uns indisciplinados que roubavam a população mais eram uma ninharia. Então diga me onde apanhavam comida os rebeldes da renamo. Não anda contar historias que foste contado por tugas frustrados.


1 · 6 h

Caetano Morais Tinham isso aonde??? Você não foi e nem viveu a guerra percebe-se!


Forbes Nhaca Perguta teu progenitor o teu vizinho lucido.


1 · 5 h

Caetano Morais Não pergunto nada porque eu vive por isso falo de forma lúcida e sem revestimento partidário. Falo do que sei e das suas palavras nota-se que não há tendência de confronto de ideias se não insultos algo que típico de quem não tem argumentos! Só posso lamentar!


Forbes Nhaca Triste constatação sua, eu fui educado para nem uma barrata insultar porque um dia pode vir a salvar me a vida. Seria um grande disrespeito vir a insultar um ilustre sobrevivente dos macabros e sanguinarios ataques da guerra de desistabilizaçãom, meu caro Caetano Morais sou religioso sou casado oficialmente a 14 anos na igreja são joão batista do fomento. Não insultai o teu proximo disse o padre Geovane.


Abinelto Bié Hahahahahaha Nyaka, vakahina.Ver tradução


Abel Zico Penso que ha pessoas que acham que sabem muito da historia de Mocambique enquanto nada sabem a nao ser em apenas 1 angulo. O post fala de ideologia, faz uma questao em volta disso, mas a questao a feita em forma de afirmacoes desconhecidas. Portanto, mesmo que tenham acontecido tais atrocidades penso que nao podemos pegar desvios de accoes para ideologia. Se formos a ver a frelimo deve muitos desvios de accoes, alguns membros seniores casos de Jorge Rebelo diz que a frelimo de hoje nao 'e a mesma, mas existe sempre uma ideologia. Estudem os ideais da criacao da RENAMO e parem de fazer mencao aos efeitos da guerra. Balas nao escolhem a quem atingir quando disparadas e as duas partes mataram e muito.


Pedro Manguene Caro Forbes, me parece que haja alguma falta de compreensão sua face a alguns comentários aqui! 
REPISO: Falhou apenas a concepção/compreensão/colocação do colega Mausse. E pelo que vejo, os demais estão aqui a dar mais subsídios, a enriquecer/clarear a ideia do Mausse. 
Do contrário, percebo dos teus comentários a tentativa (falhada, diga-se) de contrapores os argumentos dos demais! Se tens subsídios pra oferecer, exponha-os, se não, deixa os outros fazerem-no, e não se limitar a propaganda partidária! 
Este espaço é pra debates, pra exposição das nossas análises (ponderadas), e propagandas cegas deixemos para os momentos eleitorais, lá cabem melhor!


3 · 5 h

Manuel Francisco Ramalho Pereira Concordo em pleno com o sr. ABEL ZICO! Instituições são formadas por pessoas e essas podem ser bestas ou bestiais! E se buscamos a reconciliação, façamos sem sede de vingança! ATIRE A PRIMEIRA PEDRA QUEM NUNCA ERROU!


José de Matos Para evitar a desinforma çao, propaganda e desconhecimento de fontes historicas, eu e muitos eramos a favor de uma Comissao independentemente de verdade e reconcilia çao para sabermos a verdade e apurarmos responsabilidades! Na altura nao aceitaram essa proposta com o argumento de que em nome da reconcili a çao nacional era melhor deixar assim, e eu ate concordei, reconcilia çao acima de tudo! O problema é que mais de 20 anos depois nao temos reconcilia çao genuina nem sabemos toda a verdade! O facto é que houve excessos doas dois lados e a guerra civil deixou marcas! So acrescento que quem nao viveu esses acontecimentos todos, desde 1975, e nao consoultou fontes que estao disponiveis mas nao sao divulgadas, correo o tisco de repetir os argumentos frelimistas dos anos 80 sobre as causas da guerra!


2 · 5 h

Ivan Maússe Ilustres, e o legado e ideais, quais são? Mais uma vez digo, eu não estou a falar de Frelimo, nem do Governo, mas sobre os ideais de Matsangaíssa que os militantes da Renamo juraram dar continuidade.


1 · 4 h

Jose Maria Mano ivan keira mi permitir k assim lhe trate.


José de Matos Ivan Maússe, quais eram os ideias de Matsangaissa? Qual era o proposito da luta desencadeada por ele/? Qual o proposito da Renamo, enquanto Movimento e depois Partido?Ate agora tu e outros so repetiram a propaganda dos anos 80! E no entanto, repito, ha literatura disponivel! Nao te ajuda dizeres que nao estas a falar da Frelimo perla simples razao de que nao usas os mesmos criterios em rela1ao a Frelimo!


José de Matos V.i o nome do Forbes Nhaca ser referenciado aqui,e resolvi desbloquea-lo temporariamente para ver bem o argumento dele! Ainda bem que o fiz porque imediatamente vi que escreveu disparates! Por exemplo, diz de boca cheia que Matsangaissa era "anti-sul"! A verdade é que a familia Matsangaisse a família Matsangaice é de origem nguni, do Sul, portanto, grupo étnico a que pertenceram dirigentes da Frelimo!!


José de Matos Vejo aqui alguns a mencionar MNR, espero que pelo menos o Ivan Maússe e o Bitone Viage investiguem bem, isto porque nao ha evidencia concreta desse tal MNR e qual a evoluçao para Renamo!


Bitone Viage Meu caro José de Matos, estamos fazendo um estudo profundo em relação ao MRN actual RENAMO. Aguarde


1 · 56 min

José de Matos MNR, Bitone Viage ? Ok, aguardo, mas vou-me recordar de que alertei sobre a ligaçao MNR-Renamo!
Abraço!


Jose Maria Vamos juntos chamarmos atencao aos seguidores d dlakama e a todos eminentes politicos ker pertenca ao partido n poder ou nao para k tenham muito cuidado com ambicao d pelo poder.a guerra dada a sua natureza ou genesis nunca pode ser santa.guerra e uma tragedia deficil d enfrentar ,na guerra acontece desordem total; varios bens d pobres e d ricos sao perdidos perdemos com a guerra alguem k amamos nesse momento so precisamos d mudar nossos coracoes p amenizarmos o sofrimento,.o pilar d criancas as atrocidades cometidas devem passar p historia k nao deve ser eskecida sob a pena d repetirmos o sofrimento k passamos.sermos bons cidadaos e as pessoas letradas k trabalhem com politicos p k esses recuperem seus sentidos d responsabilidade d modo k voltem a merecer a confianxa do povo,xamandi os atenxao p k sejam honestoa embora k n exista homem assim na terra,isso fara com k a nacao caminhe p frente.um polituco sincero xta linge d existir ,os k fazem as guerras ,fazem nas para seus beneficios singulares,veja no nosso caso como a politica mudou as vidas d pessoas influentes .no meio desses caso passar um fundamentalista contrario a sentimentos deles, pode ser alvo a abater,nao xtou a pretender lhe sugerir p k te arependas do seu sentimemto voce expressou akilo k e a sua tristeza atinente a esse facto k so um gramasso d mocambicanos consiseram histirico,os feitos d fundador da renamo. Mas antes d varios comentarios a favor ou contra accoes guerrilheiras temos k aprofundar conhecimentos sobre combates e atitudes d militares numa situacao d guerra.ate hoge gente ha k acredita k dlakama possui habilidades p liderar a nacao essas opiniao deve ser respeirada caso contrario ....muitas sao pessoas k ve no dlakama como um sal da vida mas k p mim esse sal perdeu a sua salinidade e n da p conservar alimentos. Nao pretendo envolver mi nas kestoes polemicas da epoca mas d k a xefia d renamo sera capaz dar trankuilidade o pais, nao acredito pois eles sao seres humano e todo ser humano xta sugeito a falhas e tem prespectivas incertas. Na guerra passada todos nos atores militares tivemos falhas graves por mais k comandantes nos dirigissem p objectivos merramente militares tropas existiam k escapavam o controle exitia tempo em k civis xoravam e tempo em sorria com a presenca da frelimo ou d renamo.


José de Matos Voltando ao assunto da postagem, e porque ja tinha referenciado que existem fontes que vao para alem da propaganda da Frelimo,so como exemplo aconselho a leitura da biografia publicada por JJoao Cabrita no "Oxford Dictionary of African Biography"!


José de Matos " Matsangaíce Dyuwayo, André Matade (1952-1979), a founder of the Resistência Nacional Moçambicana (Renamo, Mozambique National Resistance), a guerrilla movement opposed to the Frelimo-led government of Mozambique, was born in Chirara, a village in the central Manica region of Mozambique. His anscestors were part of the mfecane (or Nguni push into the north from present day South Africa) who settled in eastern Zimbabwe. His father, Ngharife Matsangaíce, was a farmer born in Zimbabwe who migrated to the Chimoio region of Manica in the late 19th century. His mother was Chinene Chinandaua, a Mozambican born in Chirara. André Matsangaíce is not believed to have left any children as he had never married.
Matsangaíce studied at a Catholic mission school in Jécua and then at a school in Musapa District in what was then Southern Rhodesia. Upon completing school Matsangaice worked as a heavy machine operator for a road construction company in Mozambique. As Frelimo expanded its independence war into Manica and Sofala, André Matsangaíce was recruited into the guerrilla army in the Mungári region of northern Manica in 1972. After independence, he served with the army’s engineering corps in Beira.
In September 1975, Matsangaíce was arrested for allegedly stealing armed forces property, and subsequently sent to the Cudzo reeducation camp west of Beira. But according to Matsangaice’s brother, Luís Ngharife Matsangaíce, the arrest was in fact due to his objection to the government’s seizure of the family’s rural Catholic school and land, which reverted to the state after independence as part of the Frelimo program to nationalize privately owned land and schools. According to his brother, Matsangaíce vowed to challenge the government’s decision even if it meant resorting to violence.


Inspired by the anti-Frelimo radio station Voz da África Livre, which
broadcast from neighbouring Rhodesia, Matsangaíce escaped from the
reeducation camp in October 1976 and fled across the border where he pursued his goal of fighting the Frelimo government, and gathered other disaffected followers. On 6 May 1977 he led a raid on the Cudzo reeducation camp, freeing its inmates, some of whom joined Renamo. As it expanded its operations in central Mozambique, Renamo gained support from the white minority governments in Rhodesia and South Africa and established permanent bases inside the country. In August 1979 Gorongosa Mountain became the movement’s headquarters. On 17 October 1979, Matsangaíce was killed in an attack upon the town of Gorongosa that had been mounted in response to a major Frelimo military offensive aimed at routing his forces.
The war ended with the signing of a peace accord on 4 October 1992,
paving the way for the creation of a multiparty democracy in Mozambique, thereby fulfilling one of Renamo’s principles. In the new parliament, the Renamo bench has included members of Matsangaíce’s family representing the Manica constituency. The anniversary of Matsangaíce’s death has been regularly observed by Renamo as the “day of the second national liberation war.” In Beira, the first mayor to be democratically elected honored Matsangaíce by giving his name to a city square. Matsangaíce was an important early dissident voice in post-independence Mozambican politics,
shaping Renamo’s policies for decades to come. He advocated the
preservation of traditional rule and culture, the recognition of religious
worship, a government based on the separation of powers, and the
importance of free enterprise.
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Bibliography
o Author’s interviews with Luís Ngharife Matsangaíce, 31 April 1995, and
Benjamim Ngharife Matsangaíce, 12-14 July 2010.
o João M. Cabrita, Mozambique: The Tortuous Road to Democracy (London and
New York: Palgrave and St. Martin’s Press, 2000).
Author: João M. CabritaVer tradução


Jojo Amade Ernesto Mais frelimo que a propria frelimo. Este post nao me surpreend


Bitone Viage Foi traído pelos teclados meu caro José de Matos. Obrigado


José de Matos Ja corrigi mas posso enviar via e-mail, Bitone Viage!


Bitone Viage Podes sim Bitonefelisberto@gmail.com


José de Matos Enviado!


Rafael Ricardo Dias Machalela Parece que ninguém pôs os pés no chão aqui. Em guerra se mata. Se amputa membros inferiores e superiores. Eu não sei quais são os ideais. Mas trarei aqui um link para verem: Uma entrevista do Afonso Dlhakama em 1986. Eu sou contra qualquer tipo de violência. Mas não me venham dizer que esperavam mimos numa guerra civil. Isso, foram meios usados para atingir um objectivo... pressão

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