sexta-feira, 16 de março de 2018

As gerações que moçambique te(ve)m...

As gerações que moçambique te(ve)m...
Foi num discurso que aparentava triunfalista, quando os jovens insetos(?) como eu tomaram conhecimento de quantas gerações Moçambique teve ou tem.
O Presidente Guebuza com sua característica fonética na leitura do discurso (poeta que é) elencou 3 gerações que assegura(ra)m a integridade desta "nação que ainda não existe": A chamada geração 25 de Setembro, a 8 de Março e esta que desapareceu antes de se firmar (geração da viragem).
Ele foi fazendo triangulações dos contributos de cada uma, mormente as 1as 2 gerações.
Porém, a 3a geração (embora pareça 1a) ele fez projeções em jeito de desafios. Infelizmente, nem conseguimos assumir a nossa tarefa.
Estamos ainda, sob custódia da geração de 64. Somos muitos que continuamos presos na reprodução das mensagens revolucionárias. E não temos iniciativas de produzir a nossa própria mensagem, claro inspirada no passado.
Eu aceito plenamente, como tantos outros disseram antes, que nenhum povo vive sem história. Quem enganou à nós de facto, foi o regime colonial. Mas, continuar a fixar ideia de triunfalismo baseado em assessorias obsoletas, corremos o risco de extinguir a FRELIMO, no lugar de RURALIZAR como sugeria um analista Pro-Renamo (que hoje fala bem do PR) em 2015, no âmbito das eleições sul-Africanas.
Há mentes que foram DOMADAS, essas, qualquer ideia contraditória ao seu sonho de auto-realização, correm para hostilizar os contraditores.
A FRELIMO enquanto Partido que GOVERNA, é o centro e incubação de intelectuais. Como dizia mais uma vez GUEBUZA em (2014), "a Felimo não está a procura de jovens, nem de intelectuais, esses estão em todos os sectores e na OJM. A Frelimo procura líderes, que pensam e capazes de enfrentar os novos desafios".
Infelizmente, esses quadros, esses líderes, não lideram (passe o pleonasmo) eles são liderados. Não pensam, alguém pensa sobre eles.
Os jovens se tornam ou são tornados ociosos dentro do próprio partido. No lugar de capitaliza-los, são exgremidos. Opinar com incisão é um constrangimento no curso normal das coisas. Busca-se uma justificação intriguista para o afastar.
Uma coisa é certa, há quem ainda está fixo em 1989 até lá o discurso de 10 anos na luta era cartão de progresso . Os tempos mudaram, vão mudando. Há toda uma necessidade de estarmos com o tempo. Embora gente continue com optimismo. O tempo é responsável pela extinção de coisas que envelhecem. A morte muitas vezes ou sempre (pois morre o que existe ou existiu com o tempo) é causada pelo tempo.
Continuar confiar em assessorias subversivas, estaremos a definir a nossa inexistência.
Quero recordar que a manifestação de Victoria da RENAMO, não foi anunciada na RM, nem na TVM, mas em menos tempo, houve mobilização extraordinária que inundou a cidade. E todo mundo viveu in logo mesmo estando fora de África.
Portanto, aquilo é fruto do desenvolvimento que a própria Felimo, enquanto Governo liderou/a. O controle de cérebros (internos) já deve ser visto como uma estratégia fora da moda. É um paradigma em crise. Já, A capitalização deles para o progresso interno é uma urgência é o que falta muito!
Os assessores do PR são pioneiros na REPRODUÇÃO AVRUTICA DO PASSADO. Não raras vezes, colocam o chefe em terrenos lamacentos. Três exemplos infelizes foram incorporados em seus discursos por mim denunciados aqui no Facebook:
1- Jovens da Frelimo não criticam em redes sociais, eles estão na OJM e trabalham. Estão no campo...
2- Os académicos ou intelectuais não são aqueles que se ocupam em criticar, devem procurar trabalhar (falou isso na graduação de técnicos superiores na Universidade Nachingueia)
3- Convidamos a todos moçambicanos, incluindo os nossos irmãos da RENAMO para abraçarem os entendimentos pela paz...
Esses deslizes, podem ter sido provocados por aqueles jovens que cercam o PR, para tirarem dividendos.
É para eu que sou da OJM não criticar? 
É para silenciar os académicos? 
Os irmãos da Renamo não são moçambicanos?
E porque o PR usa redes sociais? 
Porquê ele linterage com jovens no Facebook?

A outra questão que se deve refletir sobre ela, são os entendimentos.
Será que o RIDER foi garantido assumir a presidência em 2019?
Este que, numa eleiação municipal ameaça romper com o DIALOGO, em caso de derrota, vai aceitar os resultados? Espero que não haja outras tréguas em 2022.
Para terminar, insisto em citar Guebuza: "Quando os quadros são bons, não podem ser isolados há que protege-los."
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Bem, não estou falando das edições de Nampula, mas há que saber-se do carácter sugestivo que elas tiveram! Continuar dizer a Victoria é certa, vamos devolver a nossa FRELIMO EM DAR-ES-SALAM.
NeighborhoodMoçambique, Mozambique
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