quarta-feira, 14 de março de 2018

COLOLO LUTA NO "CALDEIRÃO DA RENAMO":


 "Renamo sairá vencedora-é obrigatório", "frelimo foi um pouco arrogante na campanha eleitoral"



São 300 mil eleitores que vão às urnas decidir entre Amisse Cololo e Paulo Vahanle, quem vai ocupar a cadeira de edil por cerca de sete meses, antes de a edilidade acolher pela terceira vez- outras eleições que vão vigorar por cinco anos.



Yaqub Sibindy presidente do PIMO vaticina que a Renamo sairá vencedora do processo eleitoral, enquanto que Miguel Mabote prevê que os eleitores voltarão a não afluir às urnas- e destaca os erros dos dois candidatos durante a campanha.


É uma disputa que representa muito mais do que se pensa. Está em jogo a medição de forças entre o Partido Frelimo e a Renamo.

O primeiro que carrega a frustação de ter perdido a autarquia nas eleições passadas para o Movimento Democrático de Moçambique, e o segundo por ter o peso nas costas do rótulo de que Nampula constitui seu bastião político.

A primeira volta das eleições não foi o suficiente para provar para onde a balança pesa, pois a abstenção e os munícipes que votaram em outras forças políticas não permitiram que ninguém atingisse mais do que 50 por cento de votos conforme manda a lei.

O candidato da frelimo recusa a ideia de empate na primeira volta: "empate é 1 a 1, cololo teve 44.1 por cento, ficou a frente, mas é importante conquistar mais votos na segunda volta". Disse candidato.

A luta pelo voto e contra a abstenção tem sido uma batalha travada pelos órgãos eleitorais e pelos candidatos. Pretende-se com isso, que a maioria dos 300 mil eleitores registados afluam em "massa as assembleias de voto”.

É um cenário de liga dos campeões que Nampula vive a esta altura, em que a segunda volta do jogo é a mais expectante, principalmente quando a primeira volta da partida não foi traduzida num resultado expressivo conforme ditam as regras.

Yaqub Sibindy presidente do PIMO diz que "a renamo sairá vencedora do sufragio". “Convidado a “argumentar a sua projecção disse que" é obrigatório" que a perdiz vença.

Já Miguel Mabote, Presidente do Partido Trabalhista (PT), entende, que o candidato da renamo cometeu o erro de critcar as condições actuais do município e meia volta, aceitou o apoio do MDM.

Para ele "quando os medíocres se juntam, só pode produz a medicridade".

Por outro lado, o líder do PT, explica que "a frelimo teve um pouco de arrogância e não foi mais ao fundo na caça ao voto".
Em face de tudo isso, Mabote, vaticina que o "processo poderá não levar muitos eleitores a urna".

O certo é conforme avançam vários analistas que "este processo vai projectar o cenário das próximas eleições" marcadas para outubro próximo.


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