quinta-feira, 19 de abril de 2018

A piloto dos "nervos de aço" que evitou uma tragédia maior

Tammie Shults serviu na Marinha dos EUA durante dez anos e chegou a pilotar caças a jato
A piloto que pousou com segurança um avião de passageiros da Southwest Airlines, esta terça-feira, depois de o motor ter explodido durante o voo, está a ser elogiada nas redes sociais. Os passageiros que seguiam no voo - onde morreu uma pessoa e várias outras ficaram feridas - dizem que é uma verdadeira heroína e referem os seus "nervos de aço".
Tammie Shults serviu na Marinha dos EUA durante dez anos e chegou a pilotar caças a jato. Conseguiu aterrar o avião no aeroporto da Filadélfia mesmo após a explosão do motor.
Ainda não se sabe o que originou o incidente, mas autoridades disseram que uma revisão preliminar detetou desgaste do metal, de acordo com o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos.
O voo com destino a Dallas transportava 149 passageiros que não pouparam elogios à piloto, chamando-a de "heroína americana", uma vez que evitou que a tragédia fosse maior.
Shults não tinha sido identificada pela Southwest Airlines como a piloto encarregue do voo, mas os passageiros identificaram a mulher que, segundo os mesmos, lhes salvou a vida. O marido da piloto também confirmou que era ela quem estava aos comandos do avião, segundo a Associated Press. De acordo com um familiar, também ele é piloto da Southwest Airlines.
Um dos passageiros, Alfred Tumlinson elogiou a piloto pelos seus "nervos de aço".
"Aquela senhora, eu aplaudo-a. Vou enviar-lhe um postal de Natal - vou-lhe dizer isso: é um presente por me ter colocado no chão", disse Tumlinson.

Diana McBride Self, que também estava no avião, partilhou uma foto no Facebook com a seguinte legenda:
"Tammie Jo Schults, a piloto, voltou para falar com cada um de nós pessoalmente. Ela é um verdadeiro Herói Americano", escreveu. "Um grande obrigado pelo seu conhecimento, orientação e bravura numa situação traumática", acrescentou a mulher.
O Boeing 737 bimotor tinha deixado Nova Iorque quando os estilhaços do motor perfuraram o compartimento dos passageiros, fazendo com que o avião perdesse pressão e começasse a cair rapidamente.
Nas redes sociais, alguns internauitas compararam a piloto com o capitão Chesley "Sully" Sullenberger, que aterrou um avião da US Airways no Rio Hudson, em 2009.
Vítima mortal foi quase sugada
O acidente da Southwest Airlines fez uma vítima mortal e feriu pelo menos mais sete pessoas.
A passageira que morreu não resistiu aos ferimentos sofridos quando a janela ao seu lado explodiu, causando a despressurização da cabine.
A mulher foi parcialmente sugada para o exterior, tendo sido auxiliada por outros passageiros que a tentaram segurar, noticiam os media americanos.

Ordenar por 
José F. Carvalho
Procedimento normal. Não foi a explosão que fez "cair" o avião. No caso de despressurização da cabine, neste caso provocada pelo rebentamento da janela, o piloto desce de imediato para abaixo de 20000 pés para evitar a hipoxia. A partir daí continua a voar normalmente.
GostoResponder422 h
Joao Nazare · 
Obrigado pela novidade.
GostoResponder121 h
Carolina Barbosa Viana · 
Não são 20 mil pés , são 10 mil pés.
GostoResponder519 h
Luis Filipe Magalhães
Claro. V.Exa faria o mesmo. Piloto por "obi" ou em greve ?
GostoResponder311 h
Paulo Lima
Carolina Barbosa Viana he he he....savage
GostoResponder18 h
José F. Carvalho
Carolina Barbosa Viana Claro!
GostoResponder17 h
Helena Matos · 
Trabalha na Empresa National Machinery Exchange, Inc
Muito fala quem esta fora da situacao!
GostoResponder6 h
Carolina Barbosa Viana · 
Luis Filipe Magalhães qualquer piloto sabe que o procedimento em caso de despressurizacao é descer para a altitude onde a atmosfera é considerada com níveis de oxigenio adequados, 10 mil pés. E escusa de falar com superioridade como belo português com dor de cotovelo com os pilotos, e aceite que não sabemos de todos os temas, da mesma forma que eu não sei opinar sobre hortofloricultura.
GostoResponder36 hEditado
Carolina Barbosa Viana · 
José F. Carvalho 👍
GostoResponder6 h
Paulo Lima
Carolina Barbosa Viana :))
GostoResponder15 h
Joao Nazare · 
Pois ela, fez o seu dever. Todos os 737, conseguem voar só com um motor, mas a situação tornou-se grave quando a pressão no interior da cabine, por ser maior, foi brutalmente, expelida por uma janela, para fora e isto também no cockpit onde a comandante se encontrava. Aqui sim ela teve nervos em forma dos procedimentos dados pela fábrica do avião, que não são únicos. O resto faz parte das operações em semelhantes emergências.
OS pilotos e AS pilotos, nessas ocasiões são todos do mesmo género
GostoResponder123 h
Fernando Costa
Obrigado pela novidade. A igualdade de género deve estar nos"tomates" que ela teve.
GostoResponder419 h
DE Noronha Lion Nuno · 
Fernando Costa JAJAJAJAJAJAJA! NAO CONSIGO PARAR DE RIR COM O SEU COMENTARIO!
GostoResponder11 h
André Duarte
Às vezes penso que o mesmo espírito que moveu Portugal durante largos séculos a tornar-se uma potência mundial e pioneira na exploração marítima, nascida do esforço, da coragem e da combatividade de grandes homens e mulheres, nos abandonou algures no século 18 e decidiu ir antes residir para uma nação então nascente do outro lado do Atlântico. Depois olho para casos como o desta extraordinária piloto, ou do incrível Sully, e fico com toda a certeza disso. Made in America, não há igual!
GostoResponder116 hEditado
Fernando Fonseca · 
Trabalha na Empresa Translator & Interpreter Services
Não está a ser um pouco melodramático? Made in America, não há igual? Essa é boa!
GostoResponder211 h
Graciete Salvado · 
Podia ter sido bem pior, apesar de ser lamentável como as coisas se passaram. Ainda bem que a Tammie, teve nervos de aço.
GostoResponder222 h
Paulo Monteiro · 
Realmente esta fantastica profissão não é para quem quer mas para quem pode e para tal tem de se ter nervos de aço e raciocinio rapido pois esta profissão não admite erros !...
GostoResponder120 h
Lourenco Antonio · 
Parabéns à Piloto, que conseguiu manter o voo e aterrar em segurança.
GostoResponder7 h
Dinis Evangelista · 
Vou partilhar porque, de facto, considero que é de elogiar este acto importante. Aliás, é uma das profissões que têm a minha admiração, por isso o elogio é extensivo a todas as pessoas que "andam no ar" todos os dias.
GostoResponder7 h
Carlos Matos · 
Mas tambem Ela tambem nao queria morrer ?

Sem comentários: