segunda-feira, 21 de maio de 2018

Maduro vence eleições presidenciais que a oposição não reconhece


A legitimidade dos resultados das votações deste domingo está a ser rejeitada não só pela oposição venezuelana, mas também pela comunidade internacional.
Fotogaleria
Nicolás Maduro foi reeleito nas presidenciais deste domingo na Venezuela, ainda que a oposição rejeite a legitimidade da votação e considere que existem centenas de irregularidades em todo o processo eleitoral. A oposição tinha apelado ao boicote às urnas, mas Maduro conseguiu renovar o mandato presidencial de seis anos.
Os membros do Governo disseram que o sufrágio foi “livre e justo”, mas a oposição não concordou. “Não reconhecemos este processo eleitoral como válido. Temos de ter novas eleições na Venezuela”, disse o ex-chavista Henri Fálcon, crítico do actual Governo venezuelano e candidato à presidência de um país assolado por uma grave crise económica e social. Outro candidato presidencial, o pastor evangélico Javier Bertucci (que já tinha acusado o Governo de manipular os eleitores) pediu nova votação. 
Também houve críticas por parte da comunidade internacional: os Estados Unidos consideraram a votação uma “farsa” e ameaçaram o país com sanções no sector petrolífero, diz a Reuters; a União Europeia alertou que as circunstâncias em que decorreram as eleições eram injustas; o Presidente chileno, Sebastián Piñera, não reconheceu as eleições, dizendo que não cumpriram “os critérios mínimos de uma democracia”; o Governo do Panamá adoptou uma postura semelhante e também não reconheceu a legitimidade da votação.
No discurso de vitória, Nicolás Maduro foi conciso: “Subestimaram-me”.
Com mais de 90% dos votos contados, Nicolás Maduro tinha 67,7% dos votos a seu favor; já o rival Falcón tinha 21,9%.
A abstenção, diz a Reuters citando a comissão de eleições, terá rondado os 53% — mas a oposição diz que este valor não é real e que só 30% dos venezuelanos terão votado. 
  1. cc
      
    As eleições na Venezuela não são reconhecidas pela oposição e por aqueles que externamente apoiam quem não se apresentou às eleições apenas com a intenção de destruir a economia venezuelana. O habitual, no ritual daqueles que se julgam donos da quinta e dos seus assalariados.
    1. Rebelde
        Aveiro 
      Comité Central, quem destruiu a economia venezoelana, bem como a cubana, bem como a da DDR, bem como a da URSS, bem como a da Coreia do Norte, bem como a angolana, foi o comunismo e a destruição de riqueza que trás atrelada.
    2. Se foi isso que te mandaram escrever e tu acreditas. Quem sou eu, para perder tempo a desmascarar as tuas intenções.
  2. Darktin
      Anti Comunistas da Extrema-Direita
    De referir que o sistema de voto pertence a uma empresa comprada pela Rússia. Com este sistema de voto inovador, consegue-se saber o resultado da votação com dias de antecedência a eleição.
  3. Fraude na Venezuela quando a diferença é de mais de 40% para o segundo... Nas Honduras uma diferença de 1% (com infinitas acusações de ilegalidades e fraude) entre o vencedor de direita apoiado pelos EUA e o outro à esquerda tivemos umas eleições exemplares, um exemplo para toda a América, mas isto não tem qualquer fundamento, simplesmente conversa de troll russo obviamente...
    1. Joao
        Portugal 
      A "comunidade internacional" citada pelos media de "referência" não se incomoda com votos e eleições que dêem "bons resultados"... por exemplo não se incomodou com Público 2/4/2018 “Sissi eleito com 97% dos votos”... ou com Público 3/6/2014 “Sissi proclamado Presidente do Egipto, com 96,9% dos votos”... ou...
  4. Jose
      
    Há uma série de antidemocratas cujo esforço quotidiano é destruir as velhas democracias e denegrir os esforços dos construtores de democracias novas. Os antidemocráticos da UE esforçam-se por desqualificar a qualidade da votação do RU que deu Brexit, desqualificaram e anularam as eleições e referendo de 2015 da Grécia, envenenam a recente votação da Itália, branqueiam o golpe antidemocrático da Espanha na Catalunha. Essa corja está feliz com a máfia fática de que fazem parte, gostam de Temer, corrupto e golpista, que usurpou a Presidência à Presidenta eleita, gostam dos que perderam as eleições nos EUA por não terem poder e vão ao beija mão à Casa Branca de Trump. Andam de mão dada nos bloqueios e sanções económicas e financeiras contra o mundo que roubam a partir do sistema financeiro.
    1. Jonas Almeida
        Stony Brook NY, Marialva Beira Alta 
      Caro José (e Júlio), no tempo de Chavez a Venezuela caberia facilmente na defenição de democracia. Mesmo para aqueles que não nutriam simpatia para como ele, o seu governo era facilmente reconhecido como sendo aqule que os venezuelanos legitimamente queriam, revendo-se nas suas políticas de justiça social. Maduro largou o barco da Democracia quando recusou o referendo e avançou para uma constituinte ardilosa que estabeleceu mandatos de 6 anos sem limite de termo. A "revolução bolivariana" tem tido esse efeito noutros movimentos antes genuinamente populares (como o de Daniel Ortega). Eu precebo que as reservas petrolíferas da Venezuela a tornam presa do pior. Mas o regime de Maduro não é mais Democrata e é fácil antever que caminha para as tais balas que Maduro ofereceu como alternativa.
    2. Rebelde
        Aveiro 
      Jose, essa cabeça está feita num 8.
  5. Julio
      "Que época terrível esta, onde idiotas dirigem cegos" William Shakespeare 
    É sempre assim. Quando não ganha em quem se investe ou este não tem hipóteses de ganhar, os actos eleitorais são sempre considerados injustos, ilegítimos e fraudulentos por toda uma panóplia de pseudo democratas apoiados e incentivados pelos media das oligarquias. Tão cegos que não dão pela incongruência e o ridículo. Basta ler o que disse José Luiz Zapatero - um dos pontas de lança da Democracia para a América Latina e em especial para a Venezuela; " As condições para esta eleição ( a do Presidente ) são as mesmas aquando da eleição da Assembleia Parlamentar" - que a chamada oposição ganhou. Em que ficamos então? As tais eleições parlamentares também não foram legitimas?
  6. vinha2100
      Santarem 
    A legitimidade dos resultados é zero. A oposição, e bem, recusou-se a apresentar-se. Falta de liberdade de expressão, falta de liberdade dos media, repressão policial e militar, o país num caos. Vergonha de regime fascista, tornou um dos países mais ricos da América Latina num país onde 87% das pessoas têm fome, onde não há medicamentos, onde as pessoas emigram em massa. Se os militares tivessem um pouco de patriotismo, já tinham feito um 25 de Abril. Mas são eles que estão a segurar o regime corrupto.
    1. Minhoto#
        Minho/Galiza 
      Chegou o tipo das saladas russas, o "especialista em política internacional"...e em "humor" "satírico"-deprimente...
    2. vinha2100
        Santarem 
      Olha o troll russo apalhaçado (mais um) a debitar-nos as trips dos cogumelos mágicos que pululam no seu mundo de fantasia. Você é mesmo real ou saiu directamente de uma efabulação, talvez o Quebra-Nozes de Tchaikovsky? Da próxima vez que for ver o bailado (a última foi na ópera de Kiev, amanhe-se) vou tentar reconhecer qual dos bonecos é. Eh eh eh...
    3. Minhoto#
        Minho/Galiza 
      "....blá, blá, blá....Rússia...blá, blá blá...trolls.....blá, blá, blá... Putin....fascistas...blá, blá, blá....Rússia...."
    4. Parece que a Venezuela era o paraíso na terra, antes deste "regime". Nao esquecam, criancas: estas pérolas, leram aqui primeiro.
  7. Rebelde
      Aveiro 
    Público, "condições injustas"? Quem disse isso? Fraude está bem, para quê ter medo das palavras?
  8. Minhoto#
      Minho/Galiza 
    "A legitimidade dos resultados das votações deste domingo está a ser rejeitada não só pela oposição venezuelana, mas também pela comunidade internacional." Olha que novidade. Sempre assim foi, e sempre assim será, enquanto ganharem partidos que representativos de uma grande base social que ponham em causa as oligarquias. Claro que choverão os chorrilhos do costume nos média, propriedade dos grupos económicos do PSI-20, e da "comunidade internacional", nas mãos dos partidos do rotativismo dos representantes das oligarquias cleptómanas. A guerra económica contra o povo venezuelano e a democracia sofreu uma nova derrota. Viva a Venezuela e a Revolução Bolivariana!
    1. Carlos Diogo
        A austeridade nao acaba por decreto. Apenas equilibrando as contas. 
      Os mais derrotados são os pobres dos venezuelanos que mal tem o que comer. Se está tudo tão bem mude se para lá .
    2. A NON DOMINO
        Terra 
      Gostei do seu post. As ditaduras terão sempre os seus admiradores. É bom que possa emitir a sua opinião, coisa que os venezuelanos não podem sem temerem retaliações. É bom saber que há gente em Portugal que admira regimes que reduzem os seus povos à miséria absoluta. É bom para estarmos alerta e explicar aos tansos o custo de votar em gente como a que "Minhoto" admira. Portanto, os leitores do Público já sabem: há gente em Portugal que ama ditaduras e ideologias que reduzem os povos à miséria. Não venham depois dizer que não sabiam. Já agora: esta é a malta do BE, do PCP e da ala "esquerdista" do PS. Essa mesmo que está agora no poder.
    3. Minhoto#
        Minho/Galiza 
      Ao que parece, os pobres já lá estavam antes de Chávez, e foram precisamente os pobres que tiveram pela primeira vez acesso à dignidade e a serem tratados como gente. Aliás, são precisamente os pobres a base social e eleitoral de Maduro. E para o Sr. "a non domino": tem de rever o seu conceito de ditadura. Nas ditaduras não existem eleições livres, nem os média estão nas mãos da oposição. É curioso comparar os títulos e os textos do El País referentes às eleições na Argentina e na Venezuela. Esta gente não tem mesmo vergonha na cara e toma-nos a todos como estúpidos.....só pode!
    4. Rebelde
        Aveiro 
      E ele a dar-lhe com as oligarquias! Se são tão bons porque é que fazem fraude e prendem e perseguem opositores? Ganhavam facilmente. O pior cego é aquele que não quer ver.
    5. vinha2100
        Santarem 
      Só um troll russo poderia vir com tais disparates a propósito do regime fascista venezuelano e das eleições "Putin style". Ao menos podia evitar debitar a propaganda neo-fascista.
    6. Minhoto#
        Minho/Galiza 
      Pois, isso: "blá, blá, blá....Rússia...Putin...fascistas...blá, blá, blá...Putin...Rússia..." - Oh meu, atina!
    7. Que o Minhoto acredite no que está a dizer é deprimente e triste. Olhe, vá para lá viver
    8. Javali
        Javali profissional 
      Haverá sempre pessoas que nos envergonharam de termos a mesma nacionalidade delas. O Minhoto é uma dessas personagens.
    9. Minhoto#
        Minho/Galiza 
      Como ao porquito nem vale a pena gastar o meu latim, respondo ao João Pedro: homem, democracia a sério é a do reino de pandeireta espanhol, onde quem é eleito para governar está preso ou exilado, e quem governa só tem 4% dos votos, ou no Brasil, que tem um governo que nem a votos foi. Vão dar lições de democracia a outro, e não insultem a inteligência alheia.
    10. Boris Vian
        Porto 
      Oh caro Minhoto, fuja, fuja... não se deixe apanhar sozinho!
    11. Minhoto, o que é que a Venezuela tem a ver com a Catalunha? Muita confusão vai nessa cabecinha
    12. Jonas Almeida
        Stony Brook NY, Marialva Beira Alta 
      Caro Minhoto, eu acho que você tem razão em relação a Chávez cuja bandeira de mais justiça social foi seguida como prometido, colocando as tais oligarquias na ordem sem atropelos aos mecanismos constitucionais. Pelo contrário, tenho muitas reservas em relação a Maduro que dá claramente preferência ao expediente político e desperdiçou uma oportunidade rara de entregar as alterações constitucionais a mecanismos de consulta direta como queria a sua oposição política. A eliminação de limite de mandatos, cada um de 6 anos (!) que daí extraiu coloca o sistema político venezuelano a caminho do conflito na rua, não mais na urna do voto.
    13. Jonas Almeida
        Stony Brook NY, Marialva Beira Alta 
      Javali, vc dá conta da grosseria que por aqui espalha? Acha mesmo que isso é coisa que se diga? Tenha tino!
    14. Javali
        Javali profissional
      Mas a conversa já chegou à sanita? Se ninguém falou consigo para que é que se vem meter? Remeta-se à sua insignificância.
    15. O javali faz-me lembrar as histórias de rapazinhos do interior pobres que se alistavam à PIDE para vingar na vida, e o que faziam já todos sabemos...

Sem comentários: