quinta-feira, 17 de maio de 2018

O mito fundador que é a desgraça dos palestinianos

CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

O mito fundador que é a desgraça dos palestinianos /premium

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É fácil e popular culpar Israel por todos os massacres. Mais difícil é perceber que nunca haverá paz enquanto os palestinianos forem reféns de uma cultura de vitimização mitificada na sua “catástrofe”
Nakba. A palavra árabe para “catástrofe”. Nakba, o mito identitário que os palestinianos celebram – o mito que enquanto for glorificado tornará impossível a paz e continuará a alimentar uma espiral de violência sem fim. Como a desta semana.
Vimos as imagens de violência, sabemos que morreram dezenas de pessoas, ignoramos que eram quase todos (50 em 62) operativos do Hamas e logo culpamos acefalamente ora Israel, ora o Presidente Trump por ter decidido transferir a embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém. Mas quantos procurámos conhecer o significado de a campanha de manifestações e protestos ter sido baptizada como a “Grande Marcha do Retorno”?
E quantos fizemos estas perguntas simples: Retorno aonde? Retorno de quem? Retorno quando?
A resposta a estas perguntas dá-nos a chave para a eternização deste conflito sem fim. O retorno de que falam os promotores destas manifestações “não violentas” é o retorno dos palestinianos não aos territórios ocupados por Israel há meio século, na Guerra dos Seis Dias, mas a todo o território de Israel, a todo aquele território que resultou da guerra de independência de 1948. O retorno que reivindicam implica o puro e simples desaparecimento do Estado de Israel. O retorno com que sonham não comporta a presença de judeus no Médio Oriente.
A reivindicação do retorno está indissociavelmente ligada à celebração da Nakba, a “catástrofe”, ao que os palestinianos recordam como sendo a traumática expulsão de centenas de milhares de árabes das aldeias, vilas e cidades de Israel durante a guerra de 1948. A reivindicação do retorno traduz o desejo de voltar a travar essa guerra de há 70 anos na esperança de, desta vez, conseguirem o que na altura não conseguiram: empurrar literalmente os judeus para o mar até que não restasse na Palestina um só defensor da existência de uma pátria judaica.
Para compreendermos esta realidade não basta olharmos para as miseráveis condições de vida em Gaza ou elaborarmos longas tiradas sobre “a maior prisão a céu aberto do mundo”. É preciso recuar aos turbulentos anos de 1947 e 1948 e, em vez de remexermos nos arquivos e vasculharmos a memória à procura de quem cometeu mais brutalidades, mesmo atrocidades, nas diferentes guerras que cruzaram a Palestina entre o fim do mandado britânico e a consolidação do Estado de Israel – a guerra civil entre árabes e judeus, a guerra de ambos contra os ingleses e, por fim, a guerra do nascente estado judaico contra todos os estados árabes vizinhos –, ficarmo-nos pelo reconhecimento de que se criou então uma nova realidade. E essa nova realidade chama-se Estado de Israel.
Não tinha de ser como foi. A partição decidida pelas Nações Unidas, se tivesse sido aceite pelos árabes, teria garantido aos palestinianos um território mais vasto e Jerusalém teria ficado sob mandato internacional. Mas os árabes não aceitaram e os fundadores do Estado de Israel, com Bem Gurion à cabeça, prefiram aceitar, declarar a independência e depois lutar, mesmo que fossem escassas as hipóteses de, sozinhos, derrotarem cinco exércitos árabes (Egipto, Síria, Líbano, Jordânia e Iraque). Mas a verdade é que derrotaram.
Estima-se que, nessa altura, 700 mil árabes tenham fugido das suas casas nas zonas que ficaram sobre controle do novo Estado recém-proclamado.
A historiografia ainda hoje se divide sobre as razões fundamentais desse êxodo. Do lado palestiniano fala-se de limpeza étnica deliberada. Do lado israelita de uma fuga que teve muitos motivos mas que também foi incentivada pelos líderes árabes e palestinianos da época. Certo é que a maioria dos árabes fugiu então de suas casas, uns em pânico, outros por não quererem viver sob as novas autoridades, outros ainda forçados a partir pelo exército judaico.
Mas esses refugiados não foram os únicos que essa guerra gerou: ao mesmo tempo que os árabes fugiam de Israel, os países árabes expulsavam centenas de milhares de judeus que neles viviam, por vezes em comunidades com quase dois mil anos. O destino dessas vagas de refugiados é que foi diferente – tão radicalmente diferente que em boa parte explica a teimosa persistência do conflito.
Os refugiados judeus foram acolhidos por Israel e integrados no país que então nascia. Juntaram-se às vagas de refugiados que continuaram a chegar da Europa e da então União Soviética, e se a sua absorção nem sempre foi fácil, ela acabou por determinar o DNA do novo Estado.
Já os refugiados palestinianos foram – literalmente – atirados para campos de acolhimento provisórios mas onde ainda hoje vivem muitos dos seus descendentes. Os países árabes não os quiseram acolher. Os vizinhos árabes nem sequer permitiram a constituição de uma Palestina independente: depois da derrota dos exércitos árabes em 1948, a Jordânia anexou a região a que então se chamava Cisjordânia – hoje conhecida por Margem Ocidental – e o Egipto tomaria a seu cargo a Faixa de Gaza. Só quase duas décadas depois, na sequência da Guerra dos Seis Dias, Israel ocuparia esses territórios, assim como os Montes Golã, a norte, e a Península do Sinai, a ocidente.
Na prática os refugiados de 1948, espalhados por esses territórios assim como pela Jordânia e pelo sul do Líbano, ficariam como que reféns da estratégia árabe de nunca reconhecer Israel e de nem sequer aceitar a presença dos judeus na Palestina. Gradualmente a Nakba foi-se tornando no principal elemento da identidade palestiniana, uma identidade que não existia antes, nem no período do Império Otomano, nem sequer durante o Mandato Britânico. Com o culto e a celebração da Nakba veio também a reivindicação permanente do retorno, alimentada quer pelo discurso dos líderes palestinianos (tanto dos moderados como dos radicais) e materializada em relíquias guardadas nos campos de refugiados e mostradas em manifestações ou aos jornalistas estrangeiros, como as chaves das casas abandonadas aquando do êxodo de 1948.
Alguns perguntarão se não é razoável aceitar esse “direito de retorno” como forma de facilitar a resolução do conflito. A resposta só pode ser negativa e importa perceber porquê.
Antes do mais, o que é que nos ensina a história, nomeadamente a história europeia dos século XIX e XX, o que é que ela nos mostra sobre como tem sido possível manter a paz neste nosso continente? Muitos responderão que foi a União Europeia, mas se investigarmos um pouco melhor veremos que, para que esta fosse possível, a Europa passou antes, no quadro da primeira e da segunda guerra, por um gigantesco processo de transferência de populações.
Recorro ao insuspeito Tony Judt e à sua obra fundamental Pós-Guerra — História da Europa desde 1945 para recordar como nesse período as fronteiras foram redesenhadas e as populações rearrumadas. Ocorreu primeiro, e desculpem a brutalidade dos termos, uma limpeza étnica genocidária promovida por alemães e soviéticos, depois uma limpeza étnica profiláctica pacificamente assumida pelos vencedores. É esta última que nos interessa, pois é aquela com a qual podemos estabelecer um paralelo. Os números são impressionantes: a Bulgária transferiu 160 mil turcos para a Turquia; a Checoslováquia trocou com a Hungria 120 mil eslovacos por outros tantos húngaros; 400 mil jugoslavos viajaram do sul para o norte do país para ocupar o vazio deixado pela partida de 600 mil alemães e italianos; a Checoslováquia, para acabar com o “problema alemão”, expulsou três milhões de germânicos dos Sudetas, sendo que 267 mil morreram pelo caminho; 623 mil alemães foram também expulsos da Hungria, mais 786 mil da Roménia, meio milhão da Jugoslávia e mais de oito milhões da Polónia, neste caso sobretudo devido à definição de uma nova fronteira, 200 km mais a Ocidente do que a anterior.
O essencial destas “transferências de populações” foi decidido na cimeira de Potsdam entre as potências vencedoras e, ao contrário do que previu na altura Anne O’Hare McCormick, do New York Times, este não foi um “crime contra a humanidade” sobre o qual a história exerceu “uma vingança terrível” – foi quando muito, na interpretação de Tony Judt, um crime contra a humanidade que possibilitou uma novahistória. Uma história de paz.
É possível encontrar no passado do próprio Médio Oriente outros episódios semelhantes (com destaque para as trocas de populações gregas e turcas na sequência da Primeira Guerra), mas não vou continuar a dar exemplos. A verdade é que ao nunca aceitarem que a Nakba criou uma realidade nova e um país novo – Israel –, os palestinianos nunca procuraram realmente construir o seu Estado, mesmo quando tiveram essa oportunidade.
A situação na Faixa de Gaza é disso gritante exemplo. Em 2005 – ou seja, há já 13 anos – Israel retirou unilateralmente daquele território. Foi uma decisão do governo de um “falcão”, Ariel Sharon, e o exército teve de intervir para retirar os colonos que se tinham instalado naquele território que estava ocupado desde 1967. De imediato os palestinianos invadiram os colonatos e destruíram tudo à sua passagem. Passado pouco tempo os radicais do Hamas tomariam o poder em Gaza, expulsando a Fatah, e o território, que tem fronteira com o Egipto e poderia ter sido gerido com interferência mínima de Israel, passou a seu usado como plataforma para ataques usando mísseis improvisados ou promovendo infiltrações através de túneis escavados por baixo da vedação erguida na fronteira.
Claro que Israel tem muitas culpas em toda esta evolução e neste momento julgo que, lamentavelmente, a maioria dos seus cidadãos já nem sequer acredita numa solução de dois Estados, aquela que estava prevista nos Acordos de Oslo de há 25 anos. Não sei também se não teria sido possível evitar tantas mortes nos confrontos associados a esta “Grande Marcha do Retorno” (mas por isso mesmo não posso falar de “crime contra a humanidade”, conhecendo como conheço os métodos do Hamas e o seu absoluto desprezo pela vida dos “mártires” que mandou marchar em direcção à vedação fronteiriça).
Acontece que o meu ponto, neste artigo, não é esse. É sublinhar a impossibilidade de chegar a algum acordo de paz enquanto a identidade palestiniana estiver presa à Nakba e à reivindicação do direito de retorno, enquanto persistir numa cultura de vitimização e rejecionismo, o que significa que está prisioneira do conceito irredentista de que a própria existência de Israel é um acto de colonialismo e, por isso, um Estado ilegítimo que tem de desaparecer.
E também enquanto, para alimentar esse mito, os mais altos responsáveis palestinianos continuarem a defender que nunca houve judeus na Palestina, que nunca houve sequer um Templo de Salomão no monte onde hoje se situa a Esplanada das Mesquitas em Jerusalém ou mesmo que o Holocausto é uma invenção para justificar o apoio do Ocidente a Israel. Trata-se de um discurso adoptado ao mais alto nível, mesmo pelos supostos moderados: ainda no passado dia 30 de Abril, num discurso ao Conselho Nacional Palestiniano, Mahmoud Abbas, o sucessor de Arafat, defendeu que Israel “é um corpo estranho nesta região” e que o Holocausto sucedeu por causa do “comportamento social” dos judeus, nomeadamente por serem banqueiros. É verdade que já pediu desculpa por essas palavras, mas será que podemos acreditar na sua sinceridade quando na sua tese de doutoramento contestou os números do Holocausto e acusou os sionistas de colaborarem com os nazis?
Poderão os palestinianos algum dia ultrapassar este trauma? Poderão algum dia encarar a Nabka como uma das bases da sua identidade mas não como uma catástrofe que tem de ser revertida e vingada? É que enquanto isso não suceder não terão condições para construir um Estado capaz de viver ao lado de Israel, nem para serem uma nação capaz de se rever nos seus feitos e não nas suas derrotas.
Por isso não se iludam: a “Grande Marcha do Retorno”, o protesto que encaminhou dezenas de milhares de pessoas contra as vedações que separam Gaza de Israel nunca poderia ser definido como uma manifestação pacífica, antes como um chamamento à guerra. E foi precisamente a isso que assistimos.Eduardo Batista
Essencialmente são dois os fatores psicológicos e culturais que na minha opinião têm guiado esta situação e com os quais Portugal ainda não aprendeu nada:
- A vitimização como forma de não nos sentirmos responsáveis pelas nossas vidas - ficámos a ser os coitadinhos apoiados pelo resto do mundo;
- O coletivismos/socialismo, onde o indivíduo tem que se anular em troca da proteção do grupo em vez de ser o grupo a existir para permitir a realização do indivíduo. Portugal, tal como os árabes, e todos os países católicos, sofrem de falta de coesão, quer interna, quer entre eles próprios. Culturas individualistas como os angloxassónicos, Holanda, Alemanha e os nórdicos são muito mais unidos e desenvolvidos.

Portugal com a sua cultura feminina de kindergarten e o seu elevado nível de coletivismo também gosta de viver disto, ninguém se entende e sempre que alguma coisa começa a funcionar bem, vai de destruir!
André Ondine
44 m
A meu ver, a abordagem de José Manuel Fernandes não é a mais correcta e, dessa forma, é parcial e incompleta. Infelizmente, este conflito mantém-se devido à intolerância dos dois Estados e da dificuldade de ambos em aceitar o passado. Mas começar esta análise em 1948 é, necessariamente, um erro que leva a uma visão inquinada e parcial. A necessidade de tomar partido de um lado ou de outro é, a meu ver, uma das causas da existência de abordagem históricas objectivas, imparciais e, consequentemente, necessárias para a resolução deste conflito. 

É, claro, um conflito de séculos, mas que, se se quiser fazer uma análise séria, deve, pelo menos ser alvo de uma análise profunda desde 1917, aquando da Declaração Balfour em que (grosso modo...) os Ingleses decidiram unilateralmente que os Judeus deveriam ter direito a um Estado e a uma pátria e que essa pátria deveria ser em território que, na altura, era palestiniano. A forma desorganizada e caótica como todo o processo subsequente se desenrolou levou a uma situação de guerra permanente, que ainda hoje não tem fim à vista. Depois de 1917 (sendo que existiram muitos episódios anteriores de conflito latente entre Árabes e Judeus, ainda que marginais), desenrolaram-se um conjunto de episódios ditados pelo maior poder económico dos Judeus que, comprando terras, foram alargando a sua presença não território e também pela intolerância dos Árabes que nunca conviveram bem com o facto de estarem a ver aquilo que tinham como certo ser-lhes progressivamente retirado, actuando muitas vezes de forma terrorista e com acções de guerrilha que feriram de morte a relação entre os dois povos. Até hoje. Mas, é preciso lembrar, este século de conflito foi sempre marcado por intolerância mútua e, no fundo, um fundamentalismo que impediu qualquer tentativa séria de um acordo entre os dois. 

Mas atenção, 1948 foi apenas mais uma etapa (fundamental e de crucial importância, é certo) na relação desastrosa entre árabes e Judeus, para a qual contribui a não menos desastrosa gestão e intermediação europeias, mais recentemente, americana. Fazer uma análise a este conflito, remetendo a 1948 e ignorando as décadas anteriores é, a meu ver, um erro e uma manipulação. E não tem que, necessariamente, de haver a necessidade de defender palestinianos ou judeus para se fazer uma análise seria e imparcial. Não é necessário, é até estúpido, dizer que a esquerda defende a Palestina e a direita defende Israel. É essa visão politizada que, aliás, leva a este extremar de posições. E este artigo é, na minha opinião, prova disso mesmo. 

Isto não é o Sporting-Benfica ou o PS-PSD. Não é esquerda-direita. É mais profundo do que isso. Requer um estudo mais profundo e distante. Uma visão imparcial permite-nos ver que, ambos os povos foram ao longo dos séculos vítimas de tragédias enormes e que esses traumas resultaram num fundamentalismo que impede, agora e no passado, qualquer tentativa racional de co-habitação. A forma como o Estado de Israel foi formado deixou marcas profundas e até hoje insanáveis. A forma como os Palestinianos lidaram com isso deixou, também, marcas igualmente insanáveis e terríveis. E isso tem estado na origem de um universo dramático de intolerância, terrorismo e tragédias humanas inqualificáveis. O que não deve impedir uma análise mais séria. 


Pedro Mendes
4 h
A identidade da esquerda fomentar a cultura da vitimizacao....nada de novo
Jose Geraldes
6 h
O Sr. Fernandes escreveu muito e disse pouco!
Eu diria que  os Palestinos  e os arabes em Particular  nao fizeram absolutamente nada para conseguir a paz, porque eles nao se entendem entre si!?
  Ha uns anos atraz alguem de origem Arabe eprofessor da universidade de Princeton (USA) disse : O povo arabe e um Povo INGOVERNAVEL, e esta e  a triste realidade ....
Paulo Silva
7 h
Os ‘palestinianos’ são o resultado das sucessivas ocupações estrangeiras e consequentes vagas de colonização que a Judeia sofreu a seguir à revolta de Simão bar Kochba, com o centro político e religioso dos judeus interditado por Adriano. Foi por se terem rebelado contra o ocupante que os judeus pagaram… mas azar dos azares dos ditos ‘palestinianos’, ao longo de séculos os judeus sobreviveram a todas as perseguições e ignomínias… O sionismo não é mais que a justa aspiração ao Estado judaico, e o anti-sionismo, aliado do negacionismo nazi, apenas a forma moderna do anti-semitismo.
Lourenco De Almeida
8 h
Parabéns por a melhor explicação da história da região da Palestina que vi na imprensa desde há muitoa anos. Quem quiser confirmar pode verificar que a partilha inicialmente proposta tinha 3 parcelas de território israelita, desligadas umas das outras e Jerusalém internacional (o que seria uma injustiça porque Jerusalém é a cidade de David e é judia desde a sua fundação). Os árabes recusaram tudo e nem sequer aceitaram a existência de Israel. Ponto! Os árabes da Palestina podiam estar há decadas integrados, parte delss na Palestina e outra parte nos países vizinhos para o que, em boa parte dos casos, teriam ques e deslocar menos do que se desloca diariamente para trabalhar em Lisboa quem vive em Sintra. Aquilo tem 15km de largura em certos pontos do território! Não é propriamente a mesma coisa que ser expulso da Rússia e ir parar a Marrocos! É mais parecido com o que acontece de cada vez qeu se constroi uma barragem e há umas tantas pessoas que têm que sair das suas adeias e ir para outras ali por perto! Basta olhar para o mapa para se ver do que é que se está a falar!
victor guerra
8 h
O rebanho anti-Israel e anti-Trump é grande,como se vê pelos comentários.O espantoso é que´, ano após ano, não se perceba que o Hamas  é braço do Irão e não está "autorizado"a negociar com Israel,que isso seria trair o argumento comum de ódio aos judeus.Mais uma vez ,arranjam uma espécie de pegadores de touros,que vão levar com umas balas e filmar para as televisões ocidentais,.Destas vez,não houve criancinhas mortas,.mas reuniu de novo o Conselho de Segurança da ONU,etc,etc
Cipião Numantino
9 h
É um fartote de esquerdalhos a atacar Israel, só porque sim. 
Tratando-se da única democracia de uma vasta região que vive em muitos aspetos ainda nos tempos da Hégira, acho que deveriam, pelo menos, demonstrar alguma contenção.
Já por aqui o escrevi umas quantas vezes, mas é sempre bom repeti-lo.
O comunismo tinha tudo para dar certo, e deu errado. Por sua vez, Israel, tinha tudo para dar errado e deu ... certo!!!
E é isso, e só isso, que ph ode a comunada!...

PS- Sugiro que vejam o filme "Um po rco em Gaza".
Trata-se de um filme de um realizador, salvo erro, Palestino que tem um humor soberbo.
Aí se estratifica que as pessoas se entendem no dia a dia e todos lutam por um lugar ao sol, sejam eles judeus ou palestinos.
Esse filme anda aí pela Net.
Os non sense de um lado e do outro são mais que muitos e também se observa a hipocrisia de ambos os lados com destaque para os gajos do Hamas que mandam os seus correligionários servir de carne para canhão como quem bebe um copo de água.
Mas eles nunca vão!...
William SmithCipião Numantino
8 h
Mas o que eu realmente não consigo compreender, Cipião, é que não é só a esquerda que ataca sempre Israel, são também indivíduos que são nitidamente de direita!
A comunada - digo a direcção, (a manada que os segue nem pensa, apenas rumina a propaganda) - já se esqueceu do que Estaline fez em prol de Israel… O problema não são os judeus nem os palestinianos, a comunada está-se a borrifar para esses. O problema está nos aliados. É simples. És amigo dos EUA?... Se sim terás sempre a turba vermelha à perna! 
Conde CruzeiroCipião Numantino
8 h
Por muito que queira, não tem estaleca nem conhecimento para  ph oder a comunada.
Não passa dum comunalho com um pavor imenso que te comam ao pequeno almoço, ou que te dêem uma injecção atrás da orelha.
Essa senilidade pedante é hilariante.
Obrigado pelo momento de diversão.
Conde CruzeiroPaulo Silva
8 h
Até mordem quem protege os seus crimes.  
"Era o quarto dia do conflito que mais tarde ficaria conhecido como a Guerra dos Seis Dias. Israel já aniquilara a força aérea de seus oponentes árabes e tomara territórios como a península de Sinai. Ali perto, a cerca de 25 quilômetros da costa, um navio espião americano patrulhava o Mar Mediterrâneo. Apesar de os Estados Unidos não estarem envolvidos oficialmente nas hostilidades, a embarcação foi atacada por jatos e barcos torpedeiros, que – soube-se mais tarde – pertenciam às forças armadas israelenses.Sob o fogo de metralhadoras, foguetes, bombas de napalm e torpedos, 34 dos 290 homens a bordo do USS Liberty morreram naquela tarde de 8 de junho de 1967. Outros 171 ficaram feridos. Os sobreviventes seguiram com o navio perfurado em mais de 800 pontos, por 17 horas, até encontrarem socorro.Israel logo assumiu a autoria do ataque, pedindo desculpas e informando que havia confundido a embarcação com um navio egípcio. Tripulantes do Liberty, no entanto, insistem em afirmar que a investida foi deliberada, pois o navio ostentava uma grande bandeira americana e havia sido sobrevoado por jatos israelenses várias vezes antes do bombardeio. A passagem dos aviões, disseram os sobreviventes, não chegou a causar preocupação – afinal, eles eram aliados.Mas o ataque foi uma grande surpresa. O tenente James Ennes Jr. tinha acabado de cumprir seu turno como vigia no convés quando o bombardeio começou. “Inicialmente, não pensamos que os agressores eram israelenses, já que os aviões não eram identificados, e Israel dizia-se amigo da América”, conta Ennes, atingido por disparos de metralhadora, logo no início da ofensiva. “Fui gravemente ferido na primeira rajada e tive a perna esquerda quebrada. Passei o ano seguinte me recuperando.”A investida de dois Mirages III pegou a tripulação desprevenida. Foguetes e projéteis de metralhadora de 30 milímetros atingiram o navio da proa à popa, matando e ferindo tripulantes, ateando fogo em barris de combustível e destruindo antenas. Aos Mirages juntaram-se dois Super-Mysteres, que descarregaram bombas de napalm. Quando a esquadrilha se afastou, o navio estava em chamas.Ennes contou o que viu e ouviu de outros sobreviventes no livro Assault on the Liberty, lançado em 1980: “O tenente Toth, ainda carregando meus relatórios de observação não enviados, recebeu um míssil, que transformou seus restos mortais em detritos fumegantes. O marinheiro Salvador Payan permaneceu vivo com dois nacos de metal afundados em seu crânio. O guarda-marinha David Lucas foi atingido por um fragmento de míssil no cerebelo”, escreveu.Ferido na perna, o comandante do navio, capitão William Loren McGonagle, continuou a coordenar as atividades da tripulação e a distribuir ordens. Ele permaneceria na ponte de comando até o navio estar fora de perigo e os feridos serem transferidos para um destróier da Sexta Frota Americana. Pela atuação no episódio, receberia uma medalha de honra. Na sala de máquinas, homens trabalhavam agachados no escuro, sob chuvas de metal em brasa e cercados por fumaça, para manter o Liberty navegando. Uma equipe combatia focos de incêndio enquanto outra consertava equipamentos para enviar um pedido de socorro – todas as antenas tinham sido danificadas. Decodificadores eram destruídos manualmente e documentos secretos queimavam dentro de uma cesta de lixo. Feridos eram carregados para uma enfermaria improvisada.Os três barcos torpedeiros israelenses / Foto: Wikimedia Commons Images Quando o ataque aéreo cessou, três barcos torpedeiros aproximaram-se e pediram que o Liberty se identificasse. O capitão McGonagle deu ordem para que seus homens não atirassem e, na ausência de outros recursos de comunicação, tentou sinalizar com uma lâmpada de mão. Sem ouvir o comandante, um marinheiro abriu fogo com uma das quatro metralhadoras fixas que compunham o arsenal de defesa do Liberty. Outra arma também disparou, num provável acidente causado por uma explosão de munição. A esquadra israelense respondeu com torpedos. Um deles abriu um rombo no lado direito do casco do navio, atingindo em cheio a área reservada do setor de inteligência."
Cipião NumantinoWilliam Smith
8 h
Boa observação, caro William.
Não sei qual a resposta, mas posso entender que a capacidade de Israel que tem um tamanho parecido ao nosso Alentejo, provoca muitos engulhos.
Eu não estou aqui para defender Israel.
O que eu estou para defender é a sua avançada democracia (a única na região) e a sua capacidade de luta e sofrimento.
Eles transformaram o deserto num imenso jardim.
Têm tecnologia e indústrias de ponta que provocam a inveja de muitos países considerados avançados e ricos.
Quanto mais não seja, só por isso, mereceriam um pouco de respeito.
Depois pergunto a qualquer um de nós, se tivéssemos à perna, por exemplo, os castelhanos a quererem eliminar-nos do mapa e a empurrar-nos para o mar, o que cada um de nós faria?
Israel não luta por uma causa, luta sim pela própria vida e a sua tão simples existência!...
Cipião NumantinoPaulo Silva
8 h
Perfeito, caro Paulo Silva.
A comunada reage como um touro.
Basta mostrar-lhes a capa e investem de imediato!
Eles não existem para pensar.
Se pensassem nunca seriam obviamente comunistas!...
Conde CruzeiroCipião Numantino
8 h
Já o seu curro, não precisa que lhes mostrem o capote.
Como o seu comentário comprova.
Cipião NumantinoConde Cruzeiro
7 h
Olha o Boinas!
Grande cromo.
Nem se dá conta que isto é conversa de gente grande.
Lá vem ele com as ofensas rascas do costume.
Coitado!
Ainda nem sequer percebeu que a mim não me ofende quem quer, mas sim quem pode.
E ele, decisivamente, não pode!...
Conde CruzeiroCipião Numantino
7 h
Por quem é, senhor conde de Alverca-gare.
A única boina que vejo por aqui, é aquela que usa para evitar que os seus piolhos amestrados se constipem.
Pedante desprezível.
Custódio Freitas
9 h
Mais uma rábula de JMF. A ignorância não tem limites. Até os media norte-americanos estão contra esta atitude de Israel, mas claro que JMF tinha de ser o radical-extremista-fascista-sionista ridículo que sempre foi. 
Miguel CardosoCustódio Freitas
8 h
Nunca tens nem um argumento para contrariar o que se escreve, fazes comentários porquê?
Custódio FreitasMiguel Cardoso
8 h
E tu incomodas-te tanto porquê? Arranja uma vida. Ficas desesperado sempre que vês alguém a discordar dos teus ídolos colunistas do Observador. Comentas tudinho, triste.
Miguel CardosoCustódio Freitas
7 h
Não me incomodo, rio-me!
Dom Jagoz
9 h
Uns são do sporting outros são do benfica, e outros do porto. O JMF já demonstrou de quem é. Ainda assim, poderia ser mais explícito no texto e afirmar mais claramente o seu lado para não enganar papalvos com conversas de embalar.  O JMF se calhar acha normal encher de chumbo uma multidão e ninguém ficar chocado nem se chamar sequer um embaixador de Israel para dar justificações a quem quer que seja. Vale tudo para os adeptos desse clube.
Manuel PintoDom Jagoz
8 h
É bem melhor ser "enganado" por JMF, do que ser enganado por um dos Jagoz teimosos, a defender o indefensável!!!
fernando simoes
9 h
Já se tinha percebido que JMF é pró-sionista, mas tanto também não era preciso! O que JMF não diz por exemplo, é que a Declaração Balfour (cozinhada e paga pelos Rothschilds, a grande família do sionismo mundial e da banca, já agora) procurou garantir alguma protecção dos palestinianos relativamente aos judeus, que na altura em 1926, não eram mais de 3-5% da população na região. Ora tal protecção nunca, mas nunca se verificou, pois tudo o que não era judeu foi sempre espezinhado, aliás como foi em 2017 reconhecido pelo Foreign Office.
Já agora, sendo a maioria dos judeus em Israel askenazis e sendo estes não semitas, pois resultaram da conversão dos cazares ao judaísmo, terão mesmo direito ao território de Israel?
José Rocha
9 h
JMF arranja mil e um argumentos para justificar o gueto de Gaza.
Devia ser enfiado lá durante um ano, só um, que mudava logo de ideias!
Vinha outro...
(talvez passasse a dedicar-se antes à investigação histórica do movimento sionista e do mito do "povo judeu"...)
António Bentes
9 h
Israel está tão à frente que consegue ser a única democracia naquela região. Um farol de civilização numa região que parece amaldiçoada. E sim triste povo palestiniano. Ninguém os quer. Aliás todos os paises árabes e muçulmanos só os querem como carne para canhão. Se os países árabes tivessem algum interesse num estado viável na Palestina já o teriam feito com os seus biliões de petrodolars. E não nos esqueçamos da nossa adorada extrema esquerda. O amor pelos palestinianos apenas vem porque ainda lhes lembram os malditos movimentos terroristas que ensanguentaram a Europa e Istael nas décadas de 60 70 e 80 e que todos eles sem exceção foram apoiados pela defunta União Soviética.

maria pereira
9 h
muito bom.
Maria Alva
9 h
Para classificarmos o anseio democrático dos palestinos é útil relembrar o que o Hamas fez em Gaza quando ganhou as eleições: expulsou ou assassinou os elementos da Fatah que residiam na aludida Faixa.
É evidente um anti-semitismo primário em toda a esquerda caviar e algumas franjas da esquerda democrática, bem como na extrema-direita.
josé maria
10 h
JMF também seria capaz de defender o gueto de Varsóvia. Tem nojo para isso.
Carlos Acmjosé maria
10 h
Zé das Galinhas o link do nojo ?
Miguel Fernandesjosé maria
9 h
E o link, Zezinho?
Joaquim Zacariasjosé maria
8 h
Convem lembrar ao José ,que o primeiro líder mundial a reconhecer o estado de ISRAEL, foi o seu amigo ESTALINE.
Conde Cruzeiro
10 h
Ainda me custa a acreditar que alguém como JMF, defenda a criação forçada do pseudo estado sionista de Israel.
Imaginemos que quem tomou essa decisão, escolhia o nosso Alentejo para criar o tal estado.
Mas quem viu a forma como os EUA foram criados,  " O Genocídio dos povos indígenas dos Estados Unidos durante o século XIX, que resultou no massacre de milhões ... Estimam-se mais de 25 milhões de índios na América do Norte e cerca de 2 mil idiomas diferentes " Não é de admirar que concorde com a mesma solução para a criação do estado pária de Israel.
Miguel CardosoConde Cruzeiro
10 h
Não li em lado nenhum o JMF escrever que defendia ou não a criação do Estado de Israel, mas ele foi criado, existe e para mal dos teus pecados os judeus não foram todos gaseados nas câmaras da morte nazis como tu e os vermes como tu gostavam que tivesse acontecido ó cuzeiro da boina da hello kitty anti semita primário!
Giacomo Bertoldi Conde Cruzeiro
10 h
Estado paria de Israel? Muito bem. O que fazemos aquela população?
Miguel CardosoGiacomo Bertoldi
10 h
O que os cuzeiros queriam era o regresso das câmaras de gás!
Fernando AlvesConde Cruzeiro
10 h
Mais valia investigar um pouco essa história mal contada de "criação forçada". Décadas antes dessa criação houve um movimento em massa de judeus para aquele território e esses não roubaram nada, pelo contrário: compraram terras aos 
árabes que lá viviam e transformaram e cultivaram essas terras. Ou seja, aquilo não foi propriamente uma invasão com armas.
Conde CruzeiroGiacomo Bertoldi
10 h
Que tal entregá-la a quem lá a despejou para calar os sionistas, ou prefere que continuem o genocídio da população autóctone? 
Conde CruzeiroMiguel Cardoso
10 h
Oh meu aborto, não adianta de dementes só quero que os tratem.
Conde CruzeiroFernando Alves
10 h
Oh meu amigo, cada um acredita nas historietas que deseja como verosímeis. 

William SmithConde Cruzeiro
10 h
O que mais me espanta, Conde, é tentar perceber como é que tu, com esse teu cérebro completamente embrutecido e cheio de slogans comunistas, ainda lá consegues arranjar lugar para tudo o que seja politicamente correto relativo a Israel.
Miguel CardosoConde Cruzeiro
9 h
"não adianta de dementes só quero que os tratem." O teu "pretoguês" está cada vez melhor ó cuzeiro da boina da helly kitty, pode-se mesmo dizer que para ti as Novas Oportunidades funcionaram!
Conde CruzeiroMiguel Cardoso
9 h
Tratem da Micá, coitada agora está grávida de esperança.
Miguel FernandesConde Cruzeiro
9 h
O esquerdalho-fascista basico e rustico no seu melhor.
Conde CruzeiroMiguel Fernandes
9 h
Já estiveste melhor, mas regressas-te ao teu nível habitual.
De derrotado ressabiado.
Giacomo Bertoldi Miguel Cardoso
9 h
Sim. E o senhor?
Custódio FreitasMiguel Cardoso
9 h
Certamente que após o holocausto, ficaram em estado de graça. Arrasaram os palestinianos e o mundo todo a ver porque todos tinham pena dos judeus. 
Miguel CardosoCustódio Freitas
8 h
Arrasaram? Mas arrasaram como? Que delírio! Que falta de noção da história! Aliás nunca houve tantos palestinianos na Palestina como hoje? São mais do dobro do que eram em 47!
Miguel CardosoGiacomo Bertoldi
8 h
A mim ele também gostava de ver numa câmara de gás certamente, a mim e a todos os que não forem comunas!
Custódio FreitasMiguel Cardoso
8 h
Não lhe vou dar lições de demografia, mas pergunte aos seus sobrinhos/filhos ou então vá à wikipedia. Aproveite e veja como foi feita a colonização dos sionistas, com apoio cego dos Estados Unidos, no período pós-guerra. Arrasaram, sim. Os palestianianos não são coitadinhos nenhuns, mas o ódio entre Israel e Palestina é mais culpa dos judeus do que dos árabes. Os judeus ainda hoje são o povo mais odiado do mundo por alguma razão, e não apenas económica.
Custódio FreitasMiguel Cardoso
8 h
Mas faça um favor a si próprio e informe-se sobre o assunto antes de vir para aqui mandar postas de radicalismo acéfalo.
Miguel CardosoCustódio Freitas
8 h
Não dás lições de coisa nenhuma, até porque na lavagem cerebral que te fizeram nas Novas Oportunidades foi doutrinamento, não foi informação. No dia em que eu tiver alguma coisa a aprender contigo filio-me no PS! Argumentos não tens nenhuns e trolls como tu conheço à distância!
Joao Costa
10 h
É engraçado como Jose Manuel Fernandes conta apenas parte da história e omite os pontos mais importantes. Praticamente não existiam judeus na Palestina no inicio do Sec XX (talvez  5% da população). Foi o mandato britânico após a 1ª guerra mundial que incentivou a migração de judeus para a Palestina até constituirem 1/3 da população. Ainda eram a minoria e precisavam de fazer algo aquando da declaração unilateral de independencia: uma limpeza etnica

Portanto Jose Manuel Fernandes tem razão . O problema é o Nakba, mas porque os isrealitas não o reconhecem. Quando aceitarem que a criação do Estado de Israel teve como pressuposto base uma limpeza etnica, talvez entendam porque os palestinianos os detestem. Aí então teremos base para a paz. A pior tragédia é um opressor em vez de reconhecer as atrocidades que cometeu, armar-se em vitima
Giacomo Bertoldi Joao Costa
10 h
Sem duvida. Vamos todos acolher na nossa europa essas populaçoes israelitas. Temos um excelente historial de acolhimento....
Miguel CardosoJoao Costa
10 h
Primeiro obviamente e ao contrário do que aconteceu em alguns países vizinhos não houve qualquer limpeza étnica. Mas não é verdade que não existiam judeus no início do séc. XX, eram 10% mas é bom perceber o que foi a Palestina durante o império otomano. De resto depois da guerra de 48, em que Israel foi atacado por todos os seus vizinhos árabes, houve uma debandada geral mas hoje em dia existem mais do dobro dos muçulmanos que existiam antes da guerra, aliás nunca houve tantos como agora. Israel não é um estado opressor, é um estado, uma democracia, que tenta viver em paz no meio de estados párias, falhados, de ditadores sanguinários que prometem diariamente o fim de Israel e dos judeus, de terroristas etc. O seu anti semitismo primário salta à vista!
Joao CostaMiguel Cardoso
9 h
Engana-se. Existe hoje muitos movimentos de extrema esquerda israelita que reconhecem o Nabka e assumem como uma "culpa" que carregam. 

Outros aspecto importante  é não confundir israelita com judeu. Uma pessoa pode ser ser contra as politicas israelitas e não ser anti-semita. Um judeu pode ser contra o sionismo.

Mas numa coisas tem razão, a acção de Israel servido como má propaganda para os judeus. Muitos que vivem bem integrados em sociedades ocidentes dispensavam estar constantemente a ser confrontados e serem "responsabilizados" pelas ações dos sucessivos lideres belicistas de Israel.
... Ler mais
Miguel CardosoJoao Costa
8 h
Longe de mim achar que Israel está isento de culpas nesta questão, mas nessa repartição tem muito menos do que os vizinhos, sobretudo os israelitas que só querem viver em paz, judeus e muçulmanos. De resto nada do que venha da extrema esquerda me surpreende, muito menos que apoiem qualquer tipo de ditadura desde que seja contra os seus ódios de estimação, que, curiosamente são sempre democracias.

Mas não percebo essa dos judeus integrados, será que culpa os muçulmanos integrados pelas atrocidades levadas a cabo diariamente por muçulmanos, nomeadamente contra os seus?

De resto se Israel é belicista é por uma questão de defesa, não de ataque, ao contrário das ditaduras vizinhas, é uma nação sistematicamente atacada pelos seus vizinhos que tem obviamente a necessidade de estar preparada, de reagir, mesmo que desproporcionalmente, aliás um trauma com muitos séculos e que é preciso perceber para criticar!
Engrácia Rodrigues
11 h
Felizmente ainda  hà pessoas inteligentes  com cultura e com discernimento para nos explicarem a verdade dos factos independente de complexos políticos e manipulação da opinião pública.
obrigado José Manuel Fernandes.

Custódio FreitasEngrácia Rodrigues
8 h
ahahahahahaha
Jorge Marques
11 h
"Mais difícil é perceber que nunca haverá paz enquanto os palestinianos forem reféns de uma cultura de vitimização mitificada na sua “catástrofe”????

E a cultura de vitimização dos Judeus, holocausto etc.e tal, associada ao complexo de superioridade não apenas civilizacional, como religiosa, de um povo que se considera "eleito"...?!??

Quando muito, a cultura semita de vitimização, pois ambos os povos têm a mesma origem!!!
Mosava IckxJorge Marques
2 h
Complexo de superioridade?
Os muçulmanos são 1.500 milhões no mundo (20% da população) e receberam apenas 7 prémios Nobel de 1960 a 1999. 
Os judeus são aproximadamente 15 milhões (0,02% da população) e receberam 137 prémios Nobel de 1910 a 2016.
Houve 740 laureados, 164 são judeus, 7 são muçulmanos. 
Isso significa que 22% dos Laureados são judeus.
- 53% do Prémio Nobel de Economia são judeus
- 38% do Prémio Nobel de Física são judeus
- 29% dos Nobel em Medicina são judeus
- 28% do Prémio Nobel de Química são judeus
- 27% do Prémio Nobel de Literatura são judeus
- 11% dos Nobel da paz são judeus
Complexo claramente incompreensível!

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